A meditação desta noite vem pela palavra do Pr. Heber Juliano, da Igreja Batista da Paz de Campo Novo do Parecis. O tema proposto é "Esperança". Ele começa lançando algumas afirmações e algumas perguntas:
- O Maior adversário das nossas esperanças é o tempo, pois ninguém gosta de esperar
- Vivemos dias muito "acelerados", onde o tempo é inimigo de todos.
- Diante de Deus, precisamos desacelerar, parar e OUVIR.
- Qual é a idade da sua esperança?
- Qual é a sua esperança hoje?
- O que você espera do pregador da noite?
- O quê você espera da estrutura de vida que você tem hoje?
- O quê você espera de Deus?
Leitura proposta: João, 5:1-9
Algum tempo depois, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa
dos judeus.
Há em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, um tanque que,
em aramaico é chamado Betesda tendo cinco entradas em volta.
Ali costumava ficar grande número de pessoas doentes e
inválidas: cegos, mancos e paralíticos. Eles esperavam um movimento nas águas.
De vez em quando descia um anjo do Senhor e agitava as
águas. O primeiro que entrasse no tanque, depois de agitadas as águas, era
curado de qualquer doença que tivesse.
Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito
anos.
Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado
durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: "Você quer ser curado?"
Disse o paralítico: "Senhor, não tenho ninguém que me
ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando
entrar, outro chega antes de mim".
Então Jesus lhe disse: "Levante-se! Pegue a sua maca e
ande".
Imediatamente o homem ficou curado, pegou a maca e começou a
andar. Isso aconteceu num sábado...
A crença popular, a notícia que se espalhava de boca em boca, o espírito de religiosidade e a escassez de recursos produziu, naquele tanque, um lugar de esperança. Para muitos, a última esperança de uma cura, de uma solução. Era, pois, um lugar lotado de pessoas necessitada.
O lugar que era para ser "Lugar de Misericórdia", conforme se traduz o nome do tanque, era na verdade um lugar onde havia egoísmo e comércio.
Jesus, passando por ali, viu que era um lugar carente da graça e da misericórdia de Deus. Jesus toma conhecimento da situação de um homem que, por trinta e oito anos, alimentou a esperança de que, um dia a misericórdia se manifestasse em favor dele. Trinta e oito anos de expectativa de cura, de libertação, de restauração do afeto, da dignidade...um homem carente. A Bíblia não registorou nome daquele homem, mas registrou sua esperança.
Trinta e oito anos! Porquê ele não foi embora? Porquê não blasfemou contra Deus? Porquê ele não desistiu? Porquê não parou de crer? Uma coisa percebemos: Aquele homem alimentou uma esperança.
É muito difícil, numa sociedade como esta em que vivemos, alimentar nossa esperança por tanto tempo. Hoje, enfrentamos os dias da descartabilidade, de egoísmo, de crueldade.
É preciso tirar alguns ensinos deste episódio.
É muito difícil, numa sociedade como esta em que vivemos, alimentar nossa esperança por tanto tempo. Hoje, enfrentamos os dias da descartabilidade, de egoísmo, de crueldade.
É preciso tirar alguns ensinos deste episódio.
1) Não fique esperando as águas se moverem. Não existe nenhum registro de que aquele era o único lugar onde Deus curava. Deus, sendo onisciente, sabe de tudo e conhece as suas necessidades. Não podemos depositar nossas esperanças apenas em crendices, em lugares, em homens, em recursos materiais... Melhor é esperar em Deus, que está em todo lugar, que tudo pode, que tudo sabe. Há multidões, nos dias atuais, esperando um "chacoalhar de águas", uma manifestação mágica de algum curandeiro ou de algum milagreiro moderno, mas não esperam no verdadeiro Deus. Não pode os correr o risco de depositarmos nossas esperanças em deuses estranhos.
2) Não podemos perder a fé. Esperar demais tm a tendência de sufocar a nossa fé. O tempo de epsra pode abrir brecha para o diabo sobrar maldição em nossos ouvidos. Aquele homem esperou trinta e oito anos, mas ouviu a voz de Deus, vinda diretamente da boca de Jesus. A nossa fé é medida quando passamos pelas dificuldades. Diz a canção: "Quando tudo diz que não, a tua voz me encoraja a prosseguir". Mesmo sofrendo nos "alpendres da vida", sabemos que Deus há de se manifestar. O homem de Betesda acreditou que Deus não o abandonaria e que, um dia, viria a seu encontro. O dia da sua cura pode demorar anos, mas também pode ser hoje.
3) Não permita que sua esperança se transforme em solidão. Luis de Camões escreveu: "A maior solidão é aquela que se sente quando se está acompanhado". O homem de Bestesda não perdeu a esperança, mas permitiu-se sentir sozinho. Permitiu que o espírito de solidão se apoderou dele.
2) Não podemos perder a fé. Esperar demais tm a tendência de sufocar a nossa fé. O tempo de epsra pode abrir brecha para o diabo sobrar maldição em nossos ouvidos. Aquele homem esperou trinta e oito anos, mas ouviu a voz de Deus, vinda diretamente da boca de Jesus. A nossa fé é medida quando passamos pelas dificuldades. Diz a canção: "Quando tudo diz que não, a tua voz me encoraja a prosseguir". Mesmo sofrendo nos "alpendres da vida", sabemos que Deus há de se manifestar. O homem de Betesda acreditou que Deus não o abandonaria e que, um dia, viria a seu encontro. O dia da sua cura pode demorar anos, mas também pode ser hoje.
3) Não permita que sua esperança se transforme em solidão. Luis de Camões escreveu: "A maior solidão é aquela que se sente quando se está acompanhado". O homem de Bestesda não perdeu a esperança, mas permitiu-se sentir sozinho. Permitiu que o espírito de solidão se apoderou dele.
Jesus viu e sentiu a dor daquele homem e com você não será diferente, mas é preciso que você responda a mesma pergunta: Você QUER ser curado?



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