29 de setembro de 2013

Tornando-se MODELO para uma geração

“Sabemos, irmãos, amados de Deus, que ele os escolheu porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor.

De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor, pois, apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo. Assim, tornaram-se modelo para todos os crentes que estão na Macedônia e na Acaia.

Porque, partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia. Não somente isso, mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em Deus.”

Tessalônica é cidade importante do período romano. (200.000 habitantes à época paulina). Localizada na Grécia; localizada às margens do Mar Egeu, acabou por se tornar entreposto portuário estratégico para negociantes da Europa e Ásia. Roma fez de Tessalônica a capital da província da Macedônia.

No contexto bíblico do Novo Testamento, Tessalônica aparece pela primeira vez em Atos 17, na segunda viagem missionária de Paulo. Lucas informa que Paulo, como era de seu costume, chegou a Tessalônica e ministrou a Palavra, por três sábados SEGUIDOS, na sinagoga judaica da cidade. Como fruto dessa exposição do Evangelho, é registrada a conversão de alguns judeus residentes na cidade, “muitos gregos” e “não poucas mulheres de alta posição”.

A breve passagem de Paulo por Tessalônica foi tumultuada. Judeus religiosos levantaram-se contra os novos convertidos; Jason, cidadão tessalonicense que hospedara Paulo, foi levado à prisão junto com outros que receberam o Evangelho; interrogados, foram soltos somente mediante fiança. (At.17:6-9)

A igreja que se forma em Tessalônica é, portanto, resultado de uma brevíssima estadia de Paulo entre eles; os tessalonicenses têm, portanto, pouca experiência e pouca informação acerca da fé que abraçaram; o apoio pastoral que tiveram foi mínimo.

As cartas que Paulo escreve têm pois, o propósito de encorajar aqueles irmãos a manterem-se firmes em meio à perseguição (1Ts.3:3-5), dar instruções a respeito do viver cristão (1Ts.4:1-8), reafirmar o ânimo para o serviço e bom testemunho diários (1Ts.4:11-12) e oferecer convicção acerca da volta de Jesus e ressurreição dos santos.

Resumindo, temos em Tessalônica uma Igreja Cristã muito jovem, inexperiente no contexto do cristianismo daqueles dias e ainda perseguida pelo preconceito judeu. É, como tantas outras, uma igreja que sofre, formada por pessoas que teriam todas as razões para abandonarem a fé cristã e acomodarem-se no próspero cotidiano de uma cidade política e economicamente rica; a igreja de Tessalônica é uma igreja TEIMOSA, que insiste em viver na contra-mão das exigências sociais, uma igreja que espera e crê na realidade do Reino vindouro, o que para os demais soa como fantasiosa utopia. De um lado, a vida burguesa que se pode ter com o dinheiro e o poder disponível no mercado local. De outro lado, a vida de piedade, simplicidade e fé proposta pelo Evangelho. Os crentes de Tessalônica, não diferente dos crentes de outros lugares, viviam sob pressão da sociedade materialista e idólatra na qual estava inserida. Fácil ser crente em Tessalônica? Certamente que não...e Paulo sabia disso e por isso escrevia, instruía, orava, enviava missionários para apoiarem aqueles crentes...

Por isso tudo, é de se espantar que, logo nos primeiros versículos da primeira carta, Paulo afirma que os crentes de Tessalônica tornaram-se MODELOS para o cristianismo de TODA a Macedônia e até da Acaia! Como assim? Não seriam os crentes de Antioquia ou de Jerusalém mais habilitados, mais instrumentalizados para servirem de MODELO? Cristãos de outras regiões tinham mais “tempo de serviço”, tinham mais instrução, mais “teologia”, talvez não fossem tão perseguidos e ainda assim poucos foram citados como MODELOS daquela primeira geração de cristãos.

Os cristãos de Tessalônica passaram para a História como heróis de uma geração pioneira, da primeira geração do cristianismo europeu. Eles entenderam e praticaram, QUATRO lições que precisamos aprender nos dias atuais para que, assim como eles, também sejamos exemplos e MODELOS para as nossas gerações:
1) Para que o nosso cristianismo possa servir como EXEMPLO e MODELO para as próximas gerações, precisamos aprender a praticá-lo como estilo de vida e não apenas como base de discurso
2) Os modelos e exemplos de vitória e sucesso seguidos pelo mundo não são compatíveis com a fé cristã porque, segundo a Palavra, são caminhos que levam à destruição. (Pv.16:25) 
3) É preciso que o mundo VEJA que em nós que o arrependimento efetivamente funciona, produz resultados (frutos) dignos e promove transformação social e espiritual não apenas em nós mas também nos nossos sucessores.
4) É missão da Igreja e de cada cristão não apenas aprender a seguir os bons exemplos da Bíblia e da História, mas esforçar-se por ser um bom exemplo a ser seguido pelos que nos rodeiam. Eis aí o sentido pleno da expressão “sereis minhas testemunhas” dita por Jesus em Mc.16:15
(Pr. Jairo Ishikawa)

25 de setembro de 2013

O milagre "roubado"

O livro de Marcos foi escrito aproximadamente no ano 50 dC, por João Marcos, sendo o mais antigo do evangelhos. Deve ter sido redigido com informações de Pedro, tio do autor. A redação original foi em grego, o que evidencia a boa cultura de Marcos.

Tendo Jesus voltado de barco para a outra margem, uma grande multidão se reuniu ao seu redor, enquanto ele estava à beira do mar.
Então chegou ali um dos dirigentes da sinagoga, chamado Jairo. Vendo Jesus, prostrou-se aos seus pés
e lhe implorou insistentemente: "Minha filhinha está morrendo! Vem, por favor, e impõe as mãos sobre ela, para que seja curada e viva".
Jesus foi com ele. Uma grande multidão o seguia e o comprimia.
E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia. Ela padecera muito sob o cuidado de vários médicos e gastara tudo o que tinha, mas, em vez de melhorar, piorava.
Quando ouviu falar de Jesus, chegou-se por trás dele, no meio da multidão, e tocou em seu manto,
porque pensava: "Se eu tão-somente tocar em seu manto, ficarei curada".
Imediatamente cessou sua hemorragia e ela sentiu em seu corpo que estava livre do seu sofrimento.
No mesmo instante, Jesus percebeu que dele havia saído poder, virou-se para a multidão e perguntou: "Quem tocou em meu manto? "
Marcos 5:21-30 

Este é o único milagre relatado nos evangelhos que não demandou uma iniciativa de Jesus para atender a uma pessoa enferma ou endemoniada. Havia uma multidão e a mulher, totalmente enfraquecida, se arrasta e toca na orla das vestes de Jesus. Ela não pede, não faz questão de se apresentar. Não foi Jesus que determinou o milagre, mas pela fé a mulher tirou dEle a virtude, o poder. 
Um milagre diferente que não dependeu da decisão de Jesus. Dependeu da decisão de uma mulher doente e cheia de fé. 
Mas Jesus percebeu, parou a caminhada e, em consequencia, a menina - filha de Jairo, esperou. O que estava planejado sofreu a interferência daquela mulher. Ele pergunta quem o tinha tocado, a mulher se identifica e é abençoada. 
Na sequencia, a filha de Jairo também recebe o milagre. Ela foi ressuscitada. 
Aquela mulher que permaneceu anônima recebeu uma revelação que nem mesmo os discípulos de Cristo ainda não haviam entendido. Jesus é o milagre. A presença de Cristo é o milagre. 
Jesus está presente em nossas vidas todo o tempo, mas nós não nos inclinamos para tocar em suas vestes. A presença dEle é a cura, a solução. 

Destaques para a meditação neste texto: 

1-) Para se aproximar de Jesus é necessário romper a multidão. Teve que enfrentar a sua condição física, o olhar reprovador da comunidade, o preconceito contra a doença e outros valores da sociedade. Viver em contato com Jesus exige esforço. O mundo conspira para que nós nos separemos de Cristo. Os problemas da vida ao invés de nos aproximar, nos distancia do Senhor. A mulher que recebeu o milagre caminhou na contramão deste pensamento. 

2-)  Não existe uma atitude de fé desapercebida no Céu. O mundo espiritual não ignora a sua ação devocional - suas orações, sua atitude. Não pense que você está sozinha na sua luta ou abandonada na sua batalha. e mais: quando o céu percebe sua oração, sua atitude de fé, o céu para te reconhecer. 

3-) E Jairo? Angustiado, com a filha gravemente doente, Jairo deve estar preocupado com aquela parada de Jesus no meio da multidão. É preciso esperar e confiar no tempo de Deus. Há tempo para tudo. O tempo pertence ao Senhor.

4-) O ensino mais impressionante nestas duas histórias nos diz que a presença de Jesus é o suficiente para fazer toda a diferença na realidade das pessoas. Quando Jesus está presente é o céu. Não adianta querer o milagre e não desejar a presença de Jesus. A presença de Jesus é o milagre.

Devocional 
O Salmo 95 é um acróstico, de 11 versículos. A primeira etapa do Salmo é cúltico, alegre. Na segunda fase, o poeta assume o posicionamento de Deus e, nas lembranças divinas sobre a revolta do povo contra Deus em Meribá,  a poesia torna-se sombria. O poeta lembra-se da tristeza de Deus com a rebeldia do seu povo, da falta de perseverança e fé.

Venham! Cantemos ao Senhor com alegria! Aclamemos a Rocha da nossa salvação.
Vamos à presença dele com ações de graças; vamos aclamá-lo com cânticos de louvor.
Pois o Senhor é o grande Deus, o grande Rei acima de todos os deuses.
Nas suas mãos estão as profundezas da terra, os cumes dos montes lhe pertencem.
Dele também é o mar, pois ele o fez; as suas mãos formaram a terra seca.
Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador;
pois ele é o nosso Deus, e nós somos o povo do seu pastoreio, o rebanho que ele conduz. Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como em Meribá, como aquele dia em Massá, no deserto,
onde os seus antepassados me tentaram, pondo-me à prova, apesar de terem visto o que eu fiz.
Durante quarenta anos fiquei irado contra aquela geração e disse: "Eles são um povo de coração ingrato; não reconheceram os meus caminhos".
Por isso jurei na minha ira: "Jamais entrarão no meu descanso".
Salmos 95:1-11

23 de setembro de 2013

Ensinos revolucionários da Cruz: PEDIR PERDÃO!


Uma das principais características do Evangelho de Jesus é o seu caráter absolutamente REVOLUCIONÁRIO. O ensino de Cristo veio para confrontar conceitos que estavam estabelecidos havia séculos! Ao confrontar a RELIGIÃO e seus preceitos tão profundamente arraigados na cultura daquele povo, Jesus revelava que seu ensino seria, antes de qualquer coisa, REVOLUCIONÁRIO. Foi por isso que por diversas vezes, Ele observou a surpresa das pessoas que O ouviam. Foi assim com Nicodemos, por exemplo, quando Jesus lhe falava sobre o novo nascimento. Foi assim com o jovem rico, quando Jesus lhe exigiu renúncia aos bens materiais. Foi assim com os fariseus, quando Jesus se permitiu ser amigo de pecadores, conversar com prostitutas ou relacionar-se com inimigos do judaísmo.


O Sermão do Monte “deu o tom” de tudo aquilo que Jesus haveria de ensinar em seus três anos de ministério. Naquele primeiro grande discurso, Jesus já dava amostras de que Ele não viera para ensinar conformismo, mas que pregaria diversas formas de revolução. Foi este aspecto de sua mensagem, aliás, que despertou a ira de políticos, religiosos e poderosos que mais tarde iriam conspirar para sua morte.


Quer ver alguns exemplos do ensino revolucionário da cruz?


1) Mais que amar amigos, devemos amar inimigos! (Mt.5:43-33)

2) Total desapego aos bens materiais (Mt.5:40)

3) Não às preocupações com a própria vida (Mt.6:25)

4) Não julgar, não “reparer” na vida do próximo! (Mt.7:1-3)


Mas de todos os ensinos revolucionários, o que mais dúvidas causou entre os discípulos foi o ensino do perdão. Cristo ensinou não apenas a perdoar de forma indistinta e sincera, mas também nos ensina a procurarmos perdão. Se não buscarmos o perdão do próximo, estamos INABILITADOS até mesmo para entregar as oferta no altar!


Leiamos Mt.5:23-24

"Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta.”


Pedir perdão é mais que demonstração de arrependimento; é mais do que simples desejo de “colocar pedra em cima” e seguir a vida como se não tivesse praticado nenhum mal...

Se saber perdoar é marca do cristão, saber pedir perdão é marca do cristão que ama a paz. Pensando nesse tema, pelo menos quatro considerações me afloram à mente:


1) É preciso pedir perdão quando se sofre diante da justa possibilidade de ver rompida uma relação da qual depende seu conforto e felicidade.


2) Precisamos aprender a pedir perdão não apenas quando ofendemos o próximo, mas principalmente quando o próximo se sente ofendido.


3) A pessoa que pede perdão é aquela que valoriza mais a relação do que o próprio ego.


4) A disposição de se buscar perdão é algo próprio de quem sabe que a felicidade se constrói em cima de relacionamentos duradouros e a derrota se estabelece nos relacionamentos rompidos.
 
O reino de Deus entre os homens se estabelece em meio ao mútuo acordo. Quando homens concordam entre si, Jesus se posiciona entre eles. A presença de Deus (Mt.18:20). Logo, é de se concluir que quando há discordância entre irmãos, a presença de Deus fica inviabilizada. Buscar pois, o perdão diário e a constante harmonização de nossas relações é fator preponderante para que Cristo esteja em nós e entre nós.

(Pr. Jairo Ishikawa)

9 de setembro de 2013

O olhar penetrante de Cristo


O Senhor voltou-se e olhou diretamente para Pedro. Então Pedro se lembrou...” (Lc.22:61a)
Há, na Jerusalém dos dias de hoje, um local que para mim é muito inspirativo. De um lado, as ruínas de uma antiga escada, por onde Jesus passou levado pelos soldados que o prendiam; no mesmo local, a poucos metros de distância, um monumento erigido em memória do fato bíblico ali ocorrido: a negação de Pedro.

O texto de Lucas diz claramente que, ali naquela escada, aconteceu uma troca de olhares. Os olhos de Cristo se levantaram e, silenciosamente separados por aquela curta distância, encontraram os olhos de Pedro.

Eles não trocaram palavras. Não havia liberdade e nem tempo para isso. Não conversaram e nem argumentaram um com o outro. Apenas se olharam. Por um brevíssimo espaço de tempo, não mais do que um ou dois segundos, Jesus e falou com Pedro. Talvez aqueles dois ou três segundos tenham sido mais impactantes do que as muitas horas em que Pedro e Jesus andaram juntos, as madrugadas de longas conversas, as viagens que duravam dias e dias...

Apenas um olhar!

1) Não existe nada nas profundezas da nossa alma, nem na nossa história recente ou remota, que possa escapar ao olhar penetrante e revelador de Cristo.

2) Jesus não precisa de palavras humanas e nem de longas conversas para nos dizer tudo o que precisamos ouvir. 

3) O olhar penetrante de Cristo é altamente incentivador. Quando permitimos que Cristo nos olhe diretamente nos olhos da alma, alcançamos força, conhecimento e motivação para tomarmos posições de vitória na vida e no Reino de Deus.

(Pr. Jairo Ishikawa)

2 de setembro de 2013

Quando se dobram os carvalhos


O cenário bíblico, sabemos, é formado por paisagens inóspitas. Quase todas as regiões mencionadas na Bíblia estão situadas nas partes mais áridas da Terra. Nossos heróis da fé e todos os personagens bíblicos habitaram desertos e acostumaram-se a viver em terras de baixíssima fertilidade.
Ao prometer uma terra onde “mana leite e mel”, Deus acenava com novidades. Deus prometia campinas verdejantes, terras férteis e paisagens mais vívidas.
As árvores do deserto são, em geral e quando existem, parecidas com o Cerrado do nosso Centro Oeste brasileiro. São árvores de pequeno porte e quase nenhuma utilidade.
Quando a Bíblia menciona árvores frondosas como os CARVALHOS, ela está falando de um tipo de vida com a qual a maioria dos homens não está habituada. Para quem conhece apenas arbustos, cactos e acácias retorcidas, a simples visão de um frondoso CARVALHO ou de uma FIGUEIRA frutífera pode ser surpreendente.
Quando a profecia de Isaías menciona a expressão CARVALHOS DE JUSTIÇA, a alusão é imediata: Carvalho significa não apenas grandeza e robustez incomuns, mas também longevidade, imponência, vida e sobretudo ALEGRIA.
Deus nos fez CARVALHOS em meio a paisagens desérticas!
A ALEGRIA é marca do cristão, porque ela brota de uma raiz que se alimenta diretamente da Água da Vida, que é Jesus. Somos alegres porque sabemos que temos e LONGEVIDADE e a FORÇA dos Carvalhos...não nos dobramos com facilidade.
Sabemos das instruções de Jesus, de Paulo e dos demais apóstolos nos exortando a cultivar uma vida de ALEGRIA, mas, convenhamos...até os CARVALHOS se dobram.
Somos um povo alegre, mas também nos entristecemos. ECLESISATES 3:4 diz que há tempo para choro. Mesmo vivendo uma vida de riso, há momentos em precisamos chorar. Há momentos em que o próprio Deus chora! Os Evangelhos falam de pelo menos três oportunidades em que lágrimas desceram até mesmo pelo rosto do Cristo. Sim, Jesus também chorou!
Conhecemos e já estudamos bem as instruções de Paulo aos Filipenses, quando o apóstolo conclama: “Alegrai-vos sempre no Senhor....outra vez vos digo: Alegrai-vos!” (Fp.4:4)
Este sermão também poderia ter o título de “Tristezas Obrigatórias” pois entendo que existem momentos em que DEVEMOS nos entristecer? Que momentos são estes?
Assim como Jesus enquanto andou por aqui, o cristão se entristece quando percebe tristeza no coração de Deus. A tristeza de Deus reverbera diretamente no coração daqueles que estão sintonizados com Ele.
Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. (Rm.12:15)
Então, choremos sempre que percebermos que Deus também chora! Permita que seu coração se entristeça quando você perceber que o coração de Deus está triste. E quando o coração de Deus se entristece?
1) Deus se entristece quando fica claro que sermões inspirados e milagres impressionantes não são suficientes para produzir mudanças significativas no destino dos homens. Deus se entristece quando, mesmo com todo o esforço dEle e da Igreja,  o pecador não se recusa a se arrepender.
2) Deus se entristece quando as limitações e fraquezas de seus filhos ficam evidentes e quando essas fraquezas finalmente produzem rompimentos, derrotas e mortes.
3) Deus se entristece quando percebe que seus filhos, por desconhecimento da verdade, caminham, iludidos, em direção à derrota.