28 de julho de 2013

Cicatrizes


"Sem mais, que ninguém me perturbe, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus."  Gálatas 6:17

O texto acima é a base para a pregação de hoje que tem como tema: Cicatrizes. O apóstolo Paulo, na carta aos Gálatas, refere-se às marcas que a pregação do Evangelho de Jesus fez-lhe no corpo. Ele foi açoitado várias vezes enquanto perseguido; também foi apedrejado.

Em toda a Bíblia há uma relação de personagens que adquiriram cicatrizes em virtude de perseguição por causa da fé em Cristo. Em nenhum momento, entretanto, nenhum destes homens usaram estas marcas para se justificar. O evangelho defendido e praticado por estes homens produzia marcas, porque fazia diferença na vida de cada um. 

O tipo de cristianismo que nós praticamos tem sido incisivo de forma a marcar o nosso corpo? Tem provocado mudanças reconhecidas em nosso meio? Uma marca que é facilmente reconhecida pelo mundo, por exemplo, é a capacidade de perdoar e pedir perdão. Humildade, mansidão, domínio próprio também são marcas reconhecíveis e que o cristianismo precisa produzir em nós.

Todas as pessoas que se encontraram com Jesus experimentam mudanças. Você já disse que aceitou Jesus, já se assume publicamente como cristão, como crente ou evangélico. Mas será que o evangelho já produziu em você marcas da mudança proposta por Jesus? Que tipo de marcas são essas? Você tornou-se mais fiel à sua esposa(o), no trabalho; é mais honesto, mais ético, mais carinhoso, tolerante?

Mas há cicatrizes na alma, que também não podem ser ignoradas. Todos as temos. 

Cicatrizes no corpo servem para nos lembrar que somos mais fortes do que as pessoas ou objetos que nos feriram. Você foi ferido, sentiu muita dor, mas sobreviveu. Foi mais forte. 

As cicatrizes na alma também são assim. Você passa por fatos que machucam, que doem, mas você sobreviveu. Você foi mais forte. Em muito casos, isso aconteceu porque a situação não era tão grave. Mas há casos, de tragédias, por exemplo, que sozinho você não conseguiria suportar a dor. Jesus, então, te acolhe, conforta e cura a ferida por mais profunda que seja. 

A vida nos impõe dores que provocam cicatrizes. Com Jesus, você é revestido de uma força que as vezes você nem conhecia. 

Cicatrizes são resultantes de feridas que já não doem no corpo, mas podem continuar doendo na alma. Uma cicatriz no corpo pode ser, ainda, uma ferida sangrante na alma. 

No seu corpo está apenas a marca, mas você não supera a situação e a alma continua dolorida. É preciso deixar o passado, verdadeiramente, para traz. Jesus quando se revela, não tem como objetivo repisar o passado. O propósito de Deus é escancarar as portas do futuro, para abrir o céu. Muitas vezes, novas situações estão prontas, mas você insiste em permanecer no passado sem receber as bençãos de Jesus. 

Nosso corpo foi programado para cicatrizar, mas a nossa alma não foi programada para esquecer e muitas vezes segue sofrendo e "sangrando", sem jamais se permitir cicatrizar. Não há remédio para as feridas da alma. 
Enquanto as feridas da nossa alma não estiverem devidamente cicatrizadas e tratadas pelo Senhor, permaneceremos sofrendo, impedidos de seguir em frente. 

Há quatro palavras, com orientações da Palavra de Deus, que podem ser verificadas para conseguir superar as feridas na alma: 

1-) Perdão. O  perdão não é um sentimento. Você deve decidir perdoar. É um mandamento de Deus que deve ser cumprido em amor a Deus, sem perda de tempo. 

2-) Aceitação do passado. O passado não é passível de mudança. Deve ser reconhecido e aceito. 

3-) Confiança - em relação a Deus. Como fazer para que as determinações do Senhor não lhe causem dor? Confie em Deus. Todas as situações nas suas vidas, inclusive as dificuldades são permitidas por Deus para o seu bem. Confie em Deus e tudo se resolverá. Tenha fé e calma.

4-) Esperança - Amanhã novas portas se abrirão para você, novas oportunidades, novas feridas, novas batalhas. Como enfrentar o futuro? Renova as suas esperanças em Deus e no cumprimento das promessas dEle. Espera pacientemente no Senhor. Chegará o dia em que toda dor cessará. O cristão é o povo mais feliz da terra, porque é o único que experimenta a ressurreição e, nela a esperança da renovação. 

Devocional 
Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.Mateus 19:13-15
Quem quiser chegar ao Reino dos Céus tem que se fazer pequenino. O "nariz empinado", o arrogante, o "sabe-tudo", o coração corrompido pelas mazelas do mundo não entra no reino do céu. Entra a humildade, a serenidade. É preciso morrer para a natureza do homem auto-suficiente e ressuscitar para o espírito inocente e puro da criança que depende do Pai.

21 de julho de 2013

Enfrentando a tormenta



O episódio da tormenta no Mar da Galiléia começa, na verdade, alguns versículos antes da narrativa propriamente dita. Veja Mt 8:18 "Quando Jesus viu a multidão ao seu redor, deu ordens para que atravessassem para o outro lado do mar."
Antes que os discípulos cumprissem a ordem do Mestre, são interrompidos por uma conversa que não vai render fruto nenhum. Há um momento de perda de tempo. Não sabemos exatamente quanto tempo durou aquele diálogo infrutífero, mas algum tempo foi perdido. 
Pode ser que seja o tempo necessário para se chegar à outra margem antes da tormenta? É bastante provável que sim. Jesus, conhecedor de todas as coisas, sabia que uma tempestade os apanharia no caminho e é bastante provável que a ordem de zarpar tenha sido dada no momento certo, na hora exata para que tudo transcorresse sem nenhum obstáculo. 
O Mestre sabia também que a tormenta poderia ser vencida sem maiores problemas, permitiu que aquele diálogo transcorresse, mesmo sabendo que de nada adiantaria na vida daqueles que lhe interrogavam. 
1-) O tempo de Deus é sempre perfeito e preciso. Se aprendermos a observar o tempo de Deus e não o nosso, certamente evitaremos muitas das tormentas da vida.
Tempestades são comuns no Mar da Galiléia. Mas não são tempestades como as que nós conhecemos. As chuvas são muito poucas naquela região. Mas tormentas de ventos acontecem sempre e de forma imprevisível. As bolsas de ar quente e seco provenientes do Saara trazem fortes ventos e uma neblina seca, formada pela finíssima poeira da areia do deserto. 
2-) As tormentas da vida são comuns, mas elas podem se apresentar em formas diferentes aos quais estamos acostumados ou preparados. 
Mas sendo aquele tipo de tormenta algo de certo modo comum naquela região, é de esperar que pescadores acostumados com aquelas águas soubessem o que fazer na hora da tormenta. O texto não mostra discípulos dispostos a lutarem contra os ventos, manobrando as velas e o leme com aquela destreza que eles certamente possuíam, pois eram pescadores que nasceram e se criaram no entorno daquelas águas. 
Talvez tenha sido este o motivo da repreensão de Jesus. O mestre sabia que aqueles homens não possuíam fé para, milagrosamente, repreender o vento, mas pelo menos fé em si mesmos eles deveriam ter. Pelo menos poderiam ter lutado contra o vento, usando suas habilidades, mas a presença de Jesus no barco lhes oferecia uma alternativa mais cômoda. 
3-) A maior parte das tormentas da vida podem ser vencidas com as forças, com a coragem e com a coragem e com a destreza que Deus já nos deu. O fato de termos um Deus que nos ajuda, pode nos transformar em navegantes preguiçosos. 
Jesus não era navegador. Não era barqueiro e nem pescador. Muito embora tenha se criado naquela mesma região, Jesus tinha o ofício de carpinteiro. Suas habilidades humanas não lhe permitiam manobrar aquele barco, mas Ele tinha a autoridade dos céus. Usou-a para acalmar o vento que produzia aquelas ondas assustadoras. 
4-) Como sabemos que existem tormentas para as quais não estamos preparados é sempre bom ter Jesus no nosso barco. 
Entre homens do mar, existem muitas superstições. Como o mar exerce um efeito assustador, os homens tem amuletos, suas crenças, patuás que carregam dentro de seus barcos. Sejam os navegadores de pequenos barcos ou jangadas, ou mesmo os comandantes dos grandes transatlânticos, todos levam algum amuleto a bordo. 
A pergunta de conclusão é: quem ou o que você carrega no teu barco para te salvar na hora da tormenta? Aqueles discípulos foram muito felizes em sua travessias, porque Jesus estava no barco. Não era um amuleto, um patuá, uma reza ou um objeto qualquer, mas era o Deus vivo que navegava com eles. O resultado da ação de Jesus foi tão fantástico e surpreendente, que eles fizeram uma pergunta que ficou marcada na história: 
Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?
No último dia, na hora do julgamento, todos nós teremos que responder a esta pergunta. Para você, quem é Jesus??

14 de julho de 2013

Aprenda a lidar com o Poder

A pregação de hoje tem como texto de análise o que está em Mateus, capítulo 18, versículo 23 a 35. 
23 Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; 24E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; 25E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
26Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 27Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.  28Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
29Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 30Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
32Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. 33Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?  34E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. 
35Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
Jesus contou esta história em uma das conversas que teve com os seus discípulos. É uma história que fala de perdão, mas nas entrelinhas, no contexto há uma mensagem muito forte e clara a respeito do exercício de Poder.  Para isso, analise os capítulos anteriores ao 18 no mesmo livro de Mateus.
No capítulo anterior de Mateus, Jesus levou dos seus discípulos, apenas Tiago, Pedro e João ao monte Tabor onde aconteceu a experiência da transfiguração. Depois disso, Jesus pediu que os três não contassem aos demais. Os três foram diferenciados dos demais, ou pelo menos poderiam sentir-se assim, "mais poderosos". 
Na sequencia, em um encontro com Jesus, a multidão vem ao Cristo reclamar que os seus discípulos não tinham conseguido expulsar demônios. Não conseguiram exercer poder para a tarefa. 
A seguir, Jesus fala aos discípulos sobre a sua morte que se aproxima. Este assunto os deixa tristes pela separação , mas também inquietos porque há um projeto político vislumbrado pelo povo e pelos discípulos prevendo que Jesus seria o próximo rei de Israel, no lugar de Herodes. Se isso ocorresse, os discípulos teriam a oportunidade de obter outro tipo de poder. 
Ainda há uma passagem sobre a questão do imposto, quando Jesus afirma que o povo deve dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus. 
O capítulo 18 começa com uma discussão sobre quem era maior no Reino dos Céus. Também tem a passagem bíblica sobre a mãe que pede um lugar aos seus dois filhos no reino de Jesus - o reino terreno sobre o qual o povo tinha expectativa. Jesus responde sobre humildade, sobre servir a Deus e perdão. Pedro então pergunta sobre quantas vezes se deve perdoar o irmão e Jesus responde que 70 vezes 7. 
É neste contexto que Jesus narra a parábola descrita acima. 
A passagem do homem na terra é uma fase de aprendizado para a vida na eternidade. Jesus ensina isso. Para entrar na eternidade temos que passar por Jesus, que é quem abre as portas do eterno. 
Mas o que o homem fará na eternidade? 
Há indicações no texto para algumas respostas.  
No céu, louvaremos a Deus, cantaremos louvores e também exerceremos autoridade como está explicado nesta parábola. No livro de Apocalipse 20:6 diz que os salvos governarão com Cristo. 
Poder para exercer opressão ou justiça. Jesus  dá autoridade para exercer o poder sem a necessidade de força. Este é um dos grandes ensinos de Jesus.  
1- Os muitos exemplos de vida deixados por Jesus nos mostram que o exercício de toda e qualquer forma de poder passa, OBRIGATORIAMENTE, pela prática do amor e do serviço em favor do Reino de Deus. O poder praticado sem amor não é eterno. 
2- Todo tipo de poder que emana do Evangelho de Cristo, seja ele sobrenatural, pessoal ou institucional, deve ser utilizado de forma a engrandecer o Reino de Deus e não reinos humanos. 
3- Todo tipo de poder que emana no Evangelho de Cristo, seja ele sobrenatural, pessoal ou institucional, somente será eterno na medida em que participamos incondicionalmente da eternidade de Deus. Fora da eternidade de Deus, todo poder é passageiro. 
4- Poder de Deus se recebe e se exercita pelo dom do Espírito Santo e não por inspiração humana, determinação política ou conspiração humana. Atos 1:8 "Você receberá poder quando vier sobre você o Espírito Santo." A pessoa desejar poder, como poder exemplo, ser prefeito, vereador, deputado, é legítimo. Mas nesse caso deve-se antes de uma candidatura buscar a vontade e a capacitação do Espírito Santo. Se o Espírito Santo desejar você será. 
Advertência de Jesus:  Mateus 20:25 e 26
"Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles.
Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal."
Mateus 20:25-27

7 de julho de 2013

As sete palavras da Cruz

Jesus é o nosso grande exemplo de comunhão. Cristo nos ensinou de diversas maneiras, com vários discursos, a prática de milagres e ensinos através de parábolas. Jesus foi um grande mestre a ponto das pessoas o chamarem de "Rabi", o Mestre. Alguns também o chamavam de "Raban" -  o escolhido entre os Rabi como um Mestre de nível superior - o Mestre dos Mestres. Outros poucos o chamavam de "Raboni", que significa Meu Mestre. 

Jesus ensina em todas as oportunidades, durante toda a sua vida. Depois que Jesus fez a oração na santa ceia (leia a devocional abaixo) seguiu para o Getsemani, e de lá para a cruz. Mas na cruz, novamente, Jesus ensina. 

Os Evangelhos registram sete expressões, sete ensinos durante as horas em que Cristo esteve na cruz, quatro delas expressas minutos antes de morrer.  Agostinho, no século IV, por isso, afirmou que "A cruz de Cristo foi a cadeira do Mestre na sua aula final".  

1-) A primeira palavra entregue por Jesus na cruz é uma palavra de Cuidado
"Mulher aí está o teu filho, filho aí está tua mãe" (Jo 19:26-27). 
Nesta palavra, Jesus revela o seu cuidado com a mãe que ficaria só, porque José já havia falecido e Ele era o filho mais velho. Cristo delega o cuidado com a mãe a João. Esta manifestação revela a preocupação de Jesus com as necessidades dos seus irmãos. Jesus, na cruz, cuida das necessidades da humanidade. Todos os que creem tem este cuidado a sua disposição. 
2-) A segunda mensagem da cruz é de Perdão 
"Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:24) 
Esta oração foi feita por Jesus em alto e bom som para que todos aprendessem que o perdão é incondicional, não importa a intensidade do sofrimento imposto por quem ofende. Como está a sua capacidade de perdoar o irmão que te ofendeu ou menosprezou? No momento da cruz, com as mãos furadas, os pés transpassados por pregos, Cristo perdoou. 
3-) Uma palavra de Promessa: 
"Eu lhe garanto: hoje você estará comigo no paraíso" (Lc 23:43) 
Na cruz, Jesus sofrendo muito mais do que o ladrão crucificado ao seu lado, dá-lhe uma palavra de conforto e esperança. Todos sofremos e, como Cristo nos ensina, ainda temos capacidade de dar carinho e palavra de promessa às pessoas que necessitem. Jesus nos ensina o dever de dar suporte ao irmão, independente de qualquer situação que estejamos passando.  
4-) Uma palavra de Justiça: 
"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27:46) 
O filho de Deus que nunca pecou, não cometeu nenhum crime estava ali desamparado. Esta é uma palavra de justiça porque Cristo estava naquela condição por causa dos nossos pecados. Por um único momento, Deus teve que se afastar de Jesus, para que se cumprisse a justiça divina que possibilitou que Jesus pagasse pelos nossos pecados e, dessa forma resgatasse a comunhão do homem com Deus. 
5-) Uma palavra de Humanidade
"Tenho sede." (Jo 19:28)
A última vez que Jesus bebeu foi na santa ceia, na noite de quinta-feira. Depois disso, foi açoitado, julgado, passou pelo sofrimento de carregar a cruz até o calvário sem beber água, na sexta-feira a tarde. Quando Cristo diz ter sede, afirma também que reconhece todas as necessidades e o sofrimento do homem. 
6-) Uma palavra de Vitória: 
"Está consumado!" (Jo 19:30)
Depois de Cristo dizer que tinha sede, um soldado aproxima-se para tripudiar oferecendo-lhe um líquido amargo. Jesus então declara que tudo o que havia de fazer na Terra estava concluído. O que tinha de ensinar, a "fatura" em pagamento pelo pecado do mundo estava quitada. Dali em diante , as escolhas devem ser de cada um, da decisão de crer e buscar santidade. 
7-) Uma palavra de Descanso: 
"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito." (Lc 23:46) 
Depois de concluir que estava tudo consumado, Jesus descansou na cruz por um momento e, com isso nos ensinou a descansar nos braços do pai enquanto se enfrenta os piores problemas. Mesmo enfrentando os desafios do mundo e suas dores, podemos aprender com Cristo a descansar no Senhor. 

Devocional 
O texto da devocional de hoje está em João 17, a oração feita por Jesus antes de seguir para o Getsemani, onde entregou-se aos soldados romanos. 

Depois de dizer isso, Jesus olhou para o céu e orou: "Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique. 2Pois lhe deste autoridade sobre toda a humanidade, para que conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. 3Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. 4Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. 5E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.  6"Eu revelei teu nome àqueles que do mundo me deste. Eles eram teus; tu os deste a mim, e eles têm guardado a tua palavra. 7Agora eles sabem que tudo o que me deste vem de ti.
8Pois eu lhes transmiti as palavras que me deste, e eles as aceitaram. Eles reconheceram de fato que vim de ti e creram que me enviaste. 9Eu rogo por eles. Não estou rogando pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. 10Tudo o que tenho é teu, e tudo o que tens é meu. E eu tenho sido glorificado por meio deles. 11Não ficarei mais no mundo, mas eles ainda estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, protege-os em teu nome, o nome que me deste, para que sejam um, assim como somos um.
12Enquanto estava com eles, eu os protegi e os guardei pelo nome que me deste. Nenhum deles se perdeu, a não ser aquele que estava destinado à perdição, para que se cumprisse a Escritura. 13"Agora vou para ti, mas digo estas coisas enquanto ainda estou no mundo, para que eles tenham a plenitude da minha alegria. 14Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou. 15Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. 16Eles não são do mundo, como eu também não sou.
17Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo.
19Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade. 20"Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, 21para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. 22Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: 23eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste.
24"Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou e vejam a minha glória, a glória que me deste porque me amaste antes da criação do mundo. 25"Pai justo, embora o mundo não te conheça, eu te conheço, e estes sabem que me enviaste. 26Eu os fiz conhecer o teu nome, e continuarei a fazê-lo, a fim de que o amor que tens por mim esteja neles, e eu neles esteja".