5 de junho de 2013

O quê NÃO farei com o Evangelho?

1) Não vou usá-lo como ferramenta para fazer com que minhas vontades pessoais sejam satisfeitas ou com que minhas opiniões sejam aceitas. Não posso dizer "Deus mandou tal coisa" como último e fácil argumento para que meus semelhantes aprovem minhas decisões. Eu sou responsável por elas.

2) Não utilizarei o Evangelho como argumento para justificar minhas iras e meus rancores contra pessoas que eventualmente pensem de maneira diferente. Extrairei sim, do puro Evangelho de Cristo ensinos, sabedoria e forças para fazer dissipar a ira e aprender a tolerar o diferente, corrigir o repreensível e ensinar o discípulo.

3) Não buscarei no Evangelho justificativas para minhas falhas e nem explicações para meus desvios e muito menos desculpas para os meus pecados. Nele encontrarei, por outro lado, gotas de sangue pendendo de uma cruz que sempre foi minha, mas que na hora decisiva, foi substitutivamente ocupada por alguém que não pecou o meu pecado, e nem andou pelos meus desvios.

4) Não usarei o Evangelho como muleta que me auxilie a conquistar ganhos fáceis e nem como recurso de enriquecimento às custas do meu semelhante. Não farei do Evangelho uma profissão e nem da Palavra um trampolim que me facilite acesso ao poder, à fama, ou ao lucro ilícito.

5) Não construirei, a partir do Evangelho verdadeiro, muralhas que me separem de meus semelhantes e nem abismos que me afastem daqueles que necessitam do caloroso abraço das boas novas de Cristo. Sou um beneficiado da misericórdia de Deus, alvo e praticante de Seu perdão e como tal, preciso me aproximar de todos os que carecem da Graça, mesmo daqueles que inadvertida ou conscientemente tenham me agredido.

6) Não vou oferecer interpretações definitivas às palavras do Evangelho, como que tentando convencer homens e plateias de que sou conhecedor de todos os mistérios e sabedor de todos os segredos da Eternidade. Divulgarei sempre um Evangelho puro e vivo, que se renova a cada manhã, trazendo sempre novos ensinos e novas orientações a todo aquele que o busca com simplicidade de alma e zelo pela verdade.

7) Não deixarei de apresentar aos homens o pouco que tenho aprendido do Evangelho de Cristo. Mesmo que me venham tempos em que a pregação da Palavra acarrete perseguição ou prisão, mesmo que o ato de pregar o Evangelho venha a me tornar socialmente desprezível. O mundo poderá me rejeitar, a sociedade poderá me execrar, mas ninguém poderá me calar ou me impedir de dizer que Cristo veio ao mundo para oferecer vida e liberdade para todos.

Pr. Jairo Ishikawa
IBPAZ COXIPÓ

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