30 de junho de 2013

Filipão é campeão!

O texto base da mensagem  deste culto está centrado no livro de Atos 8: 26 a 38. 

Um anjo do Senhor disse a Filipe: "Vá para o sul, para a estrada deserta que desce de Jerusalém a Gaza".
Ele se levantou e partiu. No caminho encontrou um eunuco etíope, um oficial importante, encarregado de todos os tesouros de Candace, rainha dos etíopes. Esse homem viera a Jerusalém para adorar a Deus e,
de volta para casa, sentado em sua carruagem, lia o livro do profeta Isaías.
E o Espírito disse a Filipe: "Aproxime-se dessa carruagem e acompanhe-a".
Então Filipe correu para a carruagem, ouviu o homem lendo o profeta Isaías e lhe perguntou: "O senhor entende o que está lendo? "
Ele respondeu: "Como posso entender se alguém não me explicar? " Assim, convidou Filipe para subir e sentar-se ao seu lado.
O eunuco estava lendo esta passagem da Escritura: "Ele foi levado como ovelha para o matadouro, e como cordeiro mudo diante do tosquiador, ele não abriu a sua boca.
Em sua humilhação foi privado de justiça. Quem pode falar dos seus descendentes? Pois a sua vida foi tirada da terra".
O eunuco perguntou a Filipe: "Diga-me, por favor: de quem o profeta está falando? De si próprio ou de outro? "
Então Filipe, começando com aquela passagem da Escritura, anunciou-lhe as boas novas de Jesus.
Prosseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: "Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado? "
Disse Filipe: "Você pode, se crê de todo o coração". O eunuco respondeu: "Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus".
Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o batizou. 
Atos 8:26-38


A obediência a Deus produz verdadeiros campeões. Mas como é difícil obedecer a Deus! Parece que tudo e todos exercem pressão para que não se obedeça. 

Deus manda e as pressões originárias de vários interesses e de pessoas ao redor com opiniões contrárias, às vezes, inclusive da própria família, amigos e pessoas mais próximas. Quando se identifica uma ordem de Deus, não se  deve titubear, nem dar espaço às dúvidas. A obediência deve ser pronta ao Senhor. Um ato de obediência pode desencadear uma torrente de bençãos na 

Candace é a mãe do rei da Etiópia - que não se localizava onde hoje conhecemos, mas para mais no interior do delta do Nilo. Nesta época, o rei era tido como deus. 
Filipe no caminho para onde Deus o encaminhou, encontrou um eunuco que era oficial muito importante que voltava de Jerusalém onde foi adorar a Deus em Jerusalém, conforme os costumes judeus. Isso demorava cerca de três meses em viagem. 
Este homem, portanto, investia seu tempo no relacionamento com Deus. Filipe estava no caminho da carruagem a procura do que Deus queria dele naquele caminho, até que, orientado por Deus, seguiu a carruagem a ponto de ouvir que o oficial lia as escrituras. 
Porque Filipe obedeceu a Deus, o primeiro africano foi apresentado às boas novas, convertido e batizado. 
Uma alma vale mais que uma seleção de futebol, qualquer campeonato ou valores em dinheiro e troféus. Filipão em uma única ação, em obediência a Deus, pregou o evangelho, converteu a pessoas e a batizou. É campeão porque conquistou o que é mais raro para o reuni de Deus: uma alma. 
Uma única obediência desencadeou sete fatos importantes para o Reino:
1-) Filipe encontrou uma pessoa ávida pelo evangelho e se ele não obedecesse a Deus, o oficial não teria a oportunidade de conhecer Jesus e ser salvo, porque o ofical queria mas não entendia as escrituras
2-) Um simples diácono - responsável por servir à mesa, recebe a atenção de um alto oficial etíope 
3-) A Palavra de Deus é pregada e obtém resultado imediato 
4-) Uma alma se encontra com Deus e é batizada
5-) O Evangelho conquista seu primeiro fruto em território africano 
6-) A igreja de Jerusalém é fortalecida pelo testemunho de Filipe.  
7-) O espírito missionário da Igreja dá seu primeiro passo. A viagem de Filipe é a primeira viagem missionária do Evangelho.

Além da incrível disposição de Filipe em obedecer a Deus, pelo menos mais três verdades chamam a atenção: 

1-) A Palavra de Deus está nas mãos das pessoas, mas a maioria precisa de auxílio para compreender que a Bíblia tem o poder de transformar suas vidas e mudar suas histórias. 

2-) O anúncio do Evangelho não é privilégio e nem responsabilidade apenas de apóstolos, pastores ou clérigos. Na igreja de Jerusalém, Filipe era um mero servidor de mesas. 

3-) Vivemos um tempo em que a Igreja precisa "sair de Jerusalém" para ir buscar as almas que vagam pelos desertos da vida. 

Devocional 
O texto abaixo, tema da Devocional deste culto,  é parte do conhecido Sermão do Monte. Nele, Jesus descreve quem são os que habitarão o Reino dos Céus, um lugar para os humildes e para os que tem sede e fome de Justiça. 
Jesus fez este discurso para uma multidão cansada da exploração de governantes e a corrupção dos políticos. A injustiça social fazia com que o povo desejasse um novo rei.Mas Jesus, neste sermão, coloca uma nova visão que pode impactar na ordem social. 
A fome espiritual não é uma característica de quem não conhece Deus. Esta é uma qualidade de quem conhece o Senhor. E a maior ambição do cristão é o Reino do Céu. Buscar o reino eterno e a sua justiça é uma prioridade dos que creem - as demais coisas serão acrescentadas. 
Os mortos espiritualmente não tem fome e sede de Deus. Se você não tem fome e sede de Deus está morto espiritualmente. 
A falta de apetite espiritual também é uma doença que nos deixa apagados e sem ânimo.
Jesus disse "a minha comida é fazer a vontade de meu Pai" esta deve ser a oração do cristão para manter o apetite nas coisas de Deus: a oração, a leitura da Palavra e a comunhão entre os irmãos. 

Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele,
e ele começou a ensiná-los, dizendo:
"Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.
Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos.
Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus.
"Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês.
Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês". 
Mateus 5:1-12

27 de junho de 2013

O caminho largo

O caminho do erro é largo (Mt.7:13). Não é largo apenas por dar a seus caminhantes uma falsa sensação de conforto e segurança; é largo porque são muitos os que por ele se aventuram. Uns entram pelo caminho do erro por pura ignorância (Mc.12:24); erram o caminho simplesmente porque ainda não descobriram o certo, o justo, o excelente (Ef.3:5). Para estes, que entram pela trilha do erro por desconhecimento, há reservado menor juízo (Lc.10:13-14) do que para um outro grupo de errantes.

Refiro-me, especificamente, àqueles que, tendo pleno conhecimento daquilo que é justo, tendo a exata noção de diferença entre certo e errado, deliberadamente optam pelo espaçoso caminho da injustiça. Ao jovem pastor Timóteo, o Apóstolo Paulo alertava sobre um perigo que igreja enfrentaria: a presença de homens que aparentam falsa piedade, vestidos com os mantos de enganosa religiosidade, mas verdadeiros amantes de seus próprios umbigos (2Tm.3:1-5). São homens que conhecem o bem, mas optam pelo mal. Estes não apenas trilham o caminho do erro, como vivem à espreita para levar outros a fazê-lo (Mc.13:22). Andam pela senda da injustiça apoiando-se em almas desavisadas, por eles enganadas, iludidas a ponto de abandonarem a prática do perdão, da justiça e do amor, tudo em nome de uma cega defesa de pontos de vista equivocados, de conceitos deturpados, valores maculados pelos confortos da largueza.

O caminho largo é assim... Oferece não apenas a agradável sensação de conforto e segurança, mas também argumentos e ferramentas que facilitam a mobilização de mais e mais caminhantes.
Mas convenhamos...É difícil abandonar o caminho largo. Jesus dizia que é necessário esforço (Lc.13:24). Exige-se desprendimento de valores mundanos; exige-se vigor para viver longe da aprovação das maiorias; exige-se disposição para enfrentar as poderosas armas da injustiça; exige-se paciência para esperar que o correto se restabeleça.

Mas a principal exigência para se abandonar o caminho largo é dispor-se a andar pelo estreito caminho proposto pelo Mestre da Galiléia. João Batista andou pelo caminho estreito. Paulo e o próprio Jesus também.

O caminho estreito é assim... Oferece a glória do Pai, mas pode invariavelmente passar pela cruz, pela espada ou pela humilhação. Oferece vitória verdadeira e eternidade, mas vai te obrigar a pisar em espinhos, enfrentar curvas escuras e muitas vezes, fome de justiça. O caminho estreito não garante conforto terreno nem aplausos humanos, mas se você já sabe a diferença entre certo e errado, optar pelo errado não é apenas pecado. É burrice.

Que me desculpe o gentil leitor, mas não encontrei uma palavra menos chula para adjetivar essa brusca porém bastante objetiva conclusão. (Pr. Jairo Ishikawa)

23 de junho de 2013

Fome e sede, nunca mais

A mensagem de hoje não poderia ignorar a semana vivida no país com manifestações populares com nível de participação jamais visto na história de muitas cidades, inclusive Cuiabá.  O Pastor Jairo Ishikawa traz o texto de João que serve de base para a pregação, a seguir: 

Quando a multidão percebeu que nem Jesus nem os discípulos estavam ali, entrou nos barcos e foi para Cafarnaum em busca de Jesus.
Quando o encontraram do outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Mestre, quando chegaste aqui? "
Jesus respondeu: "A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais miraculosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos.
Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem lhes dará. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação".
Então lhe perguntaram: "O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer? "
Jesus respondeu: "A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou".
Então lhe perguntaram: "Que sinal miraculoso mostrarás para que o vejamos e creiamos em ti? Que farás?
Os nossos antepassados comeram o maná no deserto; como está escrito: ‘Ele lhes deu a comer pão do céu’".
Declarou-lhes Jesus: "Digo-lhes a verdade: Não foi Moisés quem lhes deu pão do céu, mas é meu Pai quem lhes dá o verdadeiro pão do céu.
Pois o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo".
Disseram eles: "Senhor, dá-nos sempre desse pão! "
Então Jesus declarou: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. 
João 6:24-35

O texto inicia logo após Jesus ter multiplicado pão e peixe e saciado a fome de milhares de pessoas. Na sequencia desse milagre, Jesus e os discípulos se afastam. A multidão atravessa o Mar da Galiléia para encontrá-los. Quando isso acontece, trava-se um diálogo onde Jesus desnuda a verdadeira intenção do povo que era de ter o pão e o peixe sempre à disposição. Cristo responde que somente o pão da vida pode saciar o homem para sempre. Ali Jesus declarou que Ele é o pão da Vida. 

Este diálogo é muito parecido com as manifestações públicas que estão ocorrendo , com inúmeras reivindicações - todas justas - às autoridades. Se as autoridades perguntarem o que a multidão quer, serão inúmeras as respostas, cada uma com uma prioridade diferente. Cada grupo de pessoas elege aquilo que saciará a sua fome. 

Outra ocasião bíblica que remete à falta de compreensão da proposta de Jesus para a humanidade, é a passagem onde uma mulher pede que Cristo dê lugar privilegiado aos seus filhos quando estiver assentado no trono. Jesus tem que dizer para a mulher que ela não entendeu a mensagem e nem tampouco o que é mais importante para os filhos dela. Aquela mãe está preocupada em arrumar um emprego no reino de Jesus, quando ele fosse rei. Ela pensava em um reinado comum, político, terrestre. 

O pastor também apresenta outro texto, de autoria do poeta Arnaldo Antunes, que ilustra o momento atual brasileiro "A gente não quer só comida"...
O homem não sabe orar. Não sabe o que pedir nem a Deus, nem às autoridades. 
A eternidade do homem não depende das reivindicações que visam atender emergências, desejos imaturos. É legítimo que o homem se manifeste politicamente, de forma pacífica e apresente suas reivindicações e críticas às autoridades. Isso é democracia. 

É importante participar, mas com discernimento sobre as verdadeiras necessidades da população. 

O que você busca na manifestação pública, as suas reivindicações são de interesse geral da população, da cidade da sua nação? Ou as reivindicações são de interesse pessoal, partidário ou de outra ordem que fere o que o povo realmente precisa. 

Neste momento, elenca-se três pontos para reflexão:

1-) Não é possível e nem adequado tentar enganar a Deus falando ou pedindo uma coisa quando na verdade o nosso objetivo é diferente, nossa intenção é outra. Como no texto de João, as pessoas perguntaram como deveriam servir à Deus, mas na verdade queriam matar a fome. 
Na igreja, para Deus, o adequado é servir e não ser servido. Deus não pode ser enganado, nem zombado. Não adianta achegar-se a Deus com intenções atravessadas. 

2-) Para encontrarmos as respostas que precisamos, muitas vezes é necessário atravessar o mar e procurar o lugar onde Jesus está. As vezes para encontrar a resposta, a orientação necessária é preciso esforço, como a multidão fez atravessando o mar para encontrar Jesus e descobrir a resposta certa. 
Atravessar o mar é ajoelhar-se e orar, dedicar-se ao estudo da Palavra de Deus, congregar em comunhão com pessoas que buscam o Senhor. Tem que se mexer, voltar o foco para Jesus.  

3-) É um tremendo equívoco procurar em Jesus as respostas que estão no mundo ou procurar no mundo as respostas que estão em Jesus. Temos uma tendência a espiritualizar o que é carnal, ou de carnalizar o que é espiritual. Buscar em Deus as respostas que são dEle e no mundo o que é próprio desta vida. 

Devocional 
O Salmo de Davi tema do momento devocional de hoje é acróstico. Cada versículo começa com uma letra do alfabeto hebraico, que tem 22 letras. O Salmo 57 tem 11, o que é uma característica deste tipo de texto. 

Neste Salmo, Davi se compromete com o louvor a Deus. O Pastor Jairo Ishikawa destaca o versículo onde o salmista afirma  que o coração dele está firme no Senhor. Davi, em outras ocasiões, também levantou muitas dúvidas diante de Deus, mas suas incertezas não o afastaram da presença de Deus. 


Os nossos pés, a nossa mente e até a nossa fé podem não estar tão firmes, mas o propósito do coração em permanecer no caminho do Senhor deve estar sempre forte. 


Misericórdia, ó Deus; misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das tuas asas, até que passe o perigo.
Clamo ao Deus Altíssimo, a Deus, que para comigo cumpre o seu propósito.
Dos céus ele me envia a salvação, põe em fuga os que me perseguem de perto; Pausa Deus envia o seu amor e a sua fidelidade.
Estou em meio a leões, ávidos para devorar; seus dentes são lanças e flechas, suas línguas são espadas afiadas.
Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus! Sobre toda a terra esteja a tua glória!
Preparam armadilhas para os meus pés; fiquei muito abatido. Abriram uma cova no meu caminho, mas foram eles que nela caíram. Pausa
Meu coração está firme, ó Deus, meu coração está firme; cantarei ao som de instrumentos!
Acorde, minha alma! Acordem, harpa e lira! Vou despertar a alvorada!
Eu te louvarei, ó Senhor, entre as nações; cantarei teus louvores entre os povos.
Pois o teu amor é tão grande que alcança os céus; a tua fidelidade vai até às nuvens.
Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus! Sobre toda a terra esteja a tua glória 
Salmos 57:1-11

16 de junho de 2013

Jardins

E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. 
Gênesis 2:8

No começo, criado o mundo, Deus não estabeleceu nenhuma cidade, nenhuma metrópole. Criou um jardim. Foi o homem que tratou de construir casas, igrejas, cidades, muros. As igrejas foram criadas pelo homem. 
Quando Jesus disse "construirei a igreja", não fazia referências a prédios, mas a comunidade, irmandade entre homens e mulheres que Ele desejou. Tudo isso para restaurar nosso contato com Deus. 

O primeiro jardim construído por Deus era maravilhoso, de absoluta segurança, um lugar onde o homem era verdadeira e plenamente feliz. Diz a palavra que o homem não precisava se esforçar para satisfazer as suas necessidades. O homem dispunha de comida, água, clima agradável, sossego. E neste ambiente havia oportunidade para que o homem e Deus se relacionassem por inteiro, diariamente com contato direto.

E Deus tinha prazer em andar naquele jardim. Passeando por ali, encontrava-se com o homem, como dois bons amigos, em comunhão perfeita. O Jardim do Éden era um lugar que facilitava a comunhão com Deus. 

Um dia o homem, junto com sua mulher, pecaram e tomaram a decisão de afastarem-se de Deus.

Muitas pessoas agem da mesma forma. Reconhecem que o Evangelho tem uma mensagem muito boa, que a comunhão na igreja com pessoas que buscam a Deus também é muito boa, mas resolvem manter uma certa distância de Deus. 

A história bíblica se desenrola e bem à frente, Deus, na pessoa de Jesus, retorna à terra, onde não há mais o Jardim do Éden. No lugar do jardim, pedras e deserto. A vida não é mais florida. Os homens habituaram-se à uma existência rude. Jesus passeia em nosso meio para restabelecer em nós, primeiro, o desejo de voltar ao primeiro jardim; despertar o desejo de paz, saúde, fartura, harmonia. 

Jesus quer nos habilitar a retornar ao Jardim do Éden. Para isso,  Cristo teve que passar por outro jardim, o Getsemani (palavra que signifca prensa de azeite, lugar onde as azeitonas são espremidas para a produção do óleo). Jesus ora naquele lugar e pede para que os discípulos o acompanhem. Em oração, Jesus diz que a alma dEle está angustiada até a morte. Ali, Jesus sua sangue. Ali, Ele é traído e preso. Ali, Ele realiza seu último milagre de cura, restaurando a orelha de um soldado. 

O sacrifício de Jesus começa no Getsemani e termina também em outro jardim. Depois da morte em cruz, quando Ele diz "Tudo foi consumado", o corpo de Cristo é levado para um sepulcro existente em um jardim, como está descrito no livro de João. 

E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no jardim um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto. 
João 19:41

Jesus foi ao terceiro jardim. E por isso nós podemos retornar ao Jardim do Éden.

Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam. 
Isaías 58:11

Para ter acesso ao primeiro Jardim, nós temos que verificar algumas condições de vida, como foi profetizado por Isaías, 700 anos antes de Jesus.  

Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar; se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia. 
Isaías 58:9-10

Julgo opressor é toda a vontade de impor a sua própria vontade e opinião às outras pessoas. Não podemos exercer o nosso ministério com o dedo em riste contra os nossos irmãos. Não podemos ser acusadores, não é esse nosso papel, temos que ser perdoadores. Acusador é o diabo. 

A expressão que o Senhor espera de nós é de ARREPENDIMENTO, assumindo a responsabilidade pelas nossas decisões. Cada um assume a sua responsabilidade. 

Eliminar a falsidade no falar. É difícil ter comunhão em verdade entre os irmãos, porque estamos longe de sermos o jardim que o Senhor espera que sejamos. Se não aprendermos a praticar comunhão com o diferente, não poderemos exercer nenhum ministério cristão. 

A hora em que falta perdão, amor, compreensão, o nosso Jardim do Eden se transforma em Getsemani - jardim da agonia. Jardim precisa ser cuidado. Como temos cuidado do nosso jardim espiritual? Como voltará o nosso jardim para o ceú? Bonito, perfumado ou uma moita de espinheiro? O nosso jardim é de paz e serenidade, comunhão e verdade? Ou é de falsidade?

Tome providências na sua vida para cultivar o jardim da sua vida. Tome decisões para regar as flores que o jardim tem enviado ao seu jardim. Deus tem te abençoado. Retira a erva daninha da relação com a sua esposa, com seu amigo, seu filho. No jardim da sua vida, Deus pode caminhar?

Devocional 
O texto desta devocional chama a atenção para o tempo de avivamento que esta geração tem vivido para renovar e ampliar a qualidade da nossa fé, o que está ocorrendo também na IBPaz Coxipó.
O Pastor Jairo Ishikawa ressalta que este texto foi escolhido por ele nesta tarde para este momento. Chegando na igreja, uma irmã membro da IBPaz Coxipó contou-lhe sobre uma visão onde apareceram-lhe dois corações: um vivo, pulsante e outro recolhido, sem pulsação.
O propósito do culto desta noite é promover uma oportunidade para as pessoas se aproximarem ainda mais de Jesus, independente do quanto já são próximas, no caminho de busca de uma intimidade plena com o Senhor. Sempre é possível ser ainda mais próximo.
E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.
E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça.
O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.
E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar. 
Joel 2:28-32

9 de junho de 2013

Aparências esganam

Há uma infinidade de textos bíblicos que nos alertam para o perigo da aparência enganosa.  Só para citar alguns exemplos:

"Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração". (1Sm.16:7)

“Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos". (Jo.7:24)

“Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os outros vejam que eles estão jejuando.” (Mt.6:16)

“Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também.” (2Tm.3, 1-5)

Vivemos hoje os dias acima profetizados pelo Apóstolo Paulo. O engano está presente em todos os setores da vida cotidiana. Existe uma armadilha montada a cada passo de quem busca  a verdade. Tais armadilhas, nos alerta a Palavra de Deus, sempre se apresentam travestidas de boas coisas, de bons ensinos. O mal ocupa-se, basicamente, de produzir ENGANO no coração e nas atitudes do homem.
Se percebermos que o ENGANO é a grande arma de satanás, entenderemos porque Jesus disse que o diabo é pai da mentira (Jo.8:44). E conforme o temo passa, parece que o engano vai se sofisticando, sempre buscando novas máscaras, sempre renovando seu arsenal de mentira para enganar os justos.
“Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos.” (Mt.24:24)
Há um ditado popular que diz que as aparências enganam. Ora, se a falsa aparência tem sido a cada dia mais utilizada como arma para esconder a verdade e a verdade é vida, eu posso fazer uma mudança na frase popular e torna-la um pouco mais mortal.
CUIDADO! AS APARÊNCIAS ESGANAM! MATAM E DESTROEM!
Não era portanto, exagero de Jesus o rigor com que ele tratou com os fariseus. Raposas, lobos vestidos de ovelhas, sepulcros caiados são apenas alguns adjetivos usados por Jesus para condenar veementemente a aparência de falsa piedade largamente praticada pelos religiosos daqueles dias.
Na ótica de Jesus, a busca pela boa aparência em detrimento da busca pela essência é a estratégia satânica que invade o ambiente da religião, onde originalmente deveria existir piedade e santidade, e o transforma em um reino de mentiras, onde os verdadeiros objetivos são a busca pelo lucro, pelo poder e pela dominação dos desfavorecidos.
Ambições pessoais e mesquinhas, interesses políticos de grupos dominadores e implantação de um sistema de exploração e domínio tem sido o verdadeiro objetivo de muitas igrejas e muitos líderes desde os dias de Jesus. É a religião sendo sordidamente usada em benefício do engano.
Perceba agora a profundidade do apelo de Jesus quando Ele convida: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.” (Mt.11:28) Jesus percebia o quanto aquele povo era enganado, explorado, ludibriado em suas boas intenções. Jesus condenava com divina fúria todos aqueles que usavam uma capa de santidade para enganar, roubar, explorar o povo.
Diante dessa intensa batalha entre a verdade e a mentira, a Bíblia parece nos alertar a cada ãgina, a cada história, sobre as artimanhas do enganador, sobre os perigos de nos deixarmos levar pela primeira aparência, pelo primeiro discurso.
A pergunta é: Se sabemos que aparências enganam e que aparências esganam e matam a verdade, porquê ainda nos deixamos enganar? Porquê somos tão facilmente ludibriados pelo enganador? Porquê continuamos caindo “como patinhos” nas armadilhas de satanás, como vítimas ingênuas que em pleno século XXI ainda acreditam em “bilhete premiado”, em “negócio da china” em “golpe da barriga” e outras “esparrelas” desse tipo ?
1) Deixamo-nos enganar pelas falsas aparências porquê confiamos quando deveríamos desconfiar e acreditamos sem o cuidado que questionar.
2) Deixamo-nos enganar pelas falsas aparências porque preferimos delegar aos outros a responsabilidade do conhecimento. Em geral, nós nos acomodamos no conhecimento superficial, na sabedoria parcial e assim passamos a confiar em homens que erroneamente julgamos bem intencionados e suficientemente capacitados.
3) Deixamo-nos enganar pelas falsas aparências porque percebemos que à nossa volta, muitos outros estão fazendo o mesmo e, no curto prazo, o resultado até parece satisfatório, desejável, lucrativo, benéfico ou suficientemente vantajoso.

4) Deixamo-nos enganar pelas falsas aparências porquê preferimos nos fechar em guetos, nos isolar em grupos e nos espelhar e apoiar em pessoas que pensam da mesma forma que nós, que têm os mesmos hábitos e valores que nós, ignorando a diversidade que há no Reino de Deus e até entre os homens.


Devocional 
O profeta Isaías, denominado messiânico, profetizou sobre a vida de Jesus Cristo, com vários séculos de antecedência. Isaías previu vários detalhes sobre a vida e a morte de Jesus. 
Hoje temos liberdade de culto, de estudo e de obra. Mas mesmo assim não valorizamos esta liberdade. A igreja precisa honrar a palavra de Deus com compromisso . Deus estava em Isaías prometendo para todos os homens. Esta promessa foi cumprida em Jesus. Temos a oportunidade de conhecer todas as circunstâncias e o ministério de Jesus. Mesmo assim, muitas vezes exercemos um cristianismo descomprometido. 
O culto deve ser um momento de valorização do compromisso com Jesus Cristo. O profeta Isaías fez a parte que lhe coube, Deus cumpriu sua promessa e nós temos que ser cristão conforme todas estas 

Quem creu em nossa mensagem e a quem foi revelado o braço do Senhor?
Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos.
Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima.
Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido.
Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.
Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.
Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.
Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo ele foi golpeado.
Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido qualquer violência nem houvesse qualquer mentira em sua boca.  
Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão 
Isaías 53:1-10

5 de junho de 2013

O quê NÃO farei com o Evangelho?

1) Não vou usá-lo como ferramenta para fazer com que minhas vontades pessoais sejam satisfeitas ou com que minhas opiniões sejam aceitas. Não posso dizer "Deus mandou tal coisa" como último e fácil argumento para que meus semelhantes aprovem minhas decisões. Eu sou responsável por elas.

2) Não utilizarei o Evangelho como argumento para justificar minhas iras e meus rancores contra pessoas que eventualmente pensem de maneira diferente. Extrairei sim, do puro Evangelho de Cristo ensinos, sabedoria e forças para fazer dissipar a ira e aprender a tolerar o diferente, corrigir o repreensível e ensinar o discípulo.

3) Não buscarei no Evangelho justificativas para minhas falhas e nem explicações para meus desvios e muito menos desculpas para os meus pecados. Nele encontrarei, por outro lado, gotas de sangue pendendo de uma cruz que sempre foi minha, mas que na hora decisiva, foi substitutivamente ocupada por alguém que não pecou o meu pecado, e nem andou pelos meus desvios.

4) Não usarei o Evangelho como muleta que me auxilie a conquistar ganhos fáceis e nem como recurso de enriquecimento às custas do meu semelhante. Não farei do Evangelho uma profissão e nem da Palavra um trampolim que me facilite acesso ao poder, à fama, ou ao lucro ilícito.

5) Não construirei, a partir do Evangelho verdadeiro, muralhas que me separem de meus semelhantes e nem abismos que me afastem daqueles que necessitam do caloroso abraço das boas novas de Cristo. Sou um beneficiado da misericórdia de Deus, alvo e praticante de Seu perdão e como tal, preciso me aproximar de todos os que carecem da Graça, mesmo daqueles que inadvertida ou conscientemente tenham me agredido.

6) Não vou oferecer interpretações definitivas às palavras do Evangelho, como que tentando convencer homens e plateias de que sou conhecedor de todos os mistérios e sabedor de todos os segredos da Eternidade. Divulgarei sempre um Evangelho puro e vivo, que se renova a cada manhã, trazendo sempre novos ensinos e novas orientações a todo aquele que o busca com simplicidade de alma e zelo pela verdade.

7) Não deixarei de apresentar aos homens o pouco que tenho aprendido do Evangelho de Cristo. Mesmo que me venham tempos em que a pregação da Palavra acarrete perseguição ou prisão, mesmo que o ato de pregar o Evangelho venha a me tornar socialmente desprezível. O mundo poderá me rejeitar, a sociedade poderá me execrar, mas ninguém poderá me calar ou me impedir de dizer que Cristo veio ao mundo para oferecer vida e liberdade para todos.

Pr. Jairo Ishikawa
IBPAZ COXIPÓ

2 de junho de 2013

Você é um cristão próximo de Jesus? Ou não?

Os evangelhos dividem os homens em dois grandes grupos, conforme a visão de Deus: os salvos e os não salvos, as ovelhas e os outros, os que andam na direção de Deus e os que andam em outras direções. No livro de Mateus, Jesus diz que há os que seguem o caminho da porta larga e o da porta estreita - que é a da salvação. 
No grupo dos salvos, os cristãos, também há uma divisão compreendida pelos que estão próximos ao evangelho, bem perto de Jesus e os que o seguem de longe. 
Durante os três anos do ministério de Jesus, doze homens andavam bem próximos dEle. Neste grupo, três discípulos ainda eram mais íntimos: Pedro, Tiago e João. E destes, João era ainda mais próximo. 
Depois da ressurreição, Jesus aparece aos discípulos e ordena:
Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes esta ordem: "Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei. 
Atos 1:4 
Paulo, na primeira carta aos Corintios, informa que cerca de 500 cristãos viram Jesus ressurreto.  Mais adiante, porém, em Atos revela-se que apenas 120 pessoas foram abençoadas, onde hoje é o lugar chamado Cenáculo, em Jerusalém. 
Naqueles dias Pedro levantou-se entre os irmãos, um grupo de cerca de cento e vinte pessoas, 
Atos 1:15
Porque tantos testemunharam a ressurreição e receberam a orientação para continuar em Jerusalém, aguardando a promessa de Deus, mas apenas uma pequena parcela do grupo recebeu a benção? Esta é uma pergunta que deve ser feita sempre por nós. Estamos cumprindo a orientação de Jesus, de mantermos-nos próximos de Deus até o recebimento das bençãos prometidas, reservadas para nós? 
Isso aconteceu com Elizeu que queria ser abençoado com os dons do profeta Elias. Elizeu manteve-se perto, aprendendo e servindo, até o arrebatamento de Elias. Neste momento, o profeta lançou-lhe a capa que simbolizou a herança dos dons deixados a Elizeu. 
Só os três discípulos mais chegados de Jesus, tiveram a visão do Cristo transfigurado ao lado de Moisés e Elias, no topo do monte Tabor. Tiveram a oportunidade da benção, porque mantiveram-se bem perto de Jesus. 
Temos que nos perguntar que tipo de cristão queremos ser? Do grupo próximo de Cristo ou como os que o seguem a uma distância reservada? Do grupo que está salvo mas não recebe a totalidade da benção.
1-) Existe lugar e hora para que a benção te alcance. Na agenda de Deus tem lugar e hora marcados para a sua benção. Se você não estiver lá, o anjo passa e você não é abençoado. O necessário para isso acontecer é a obediência às ordens de Deus. Será que não temos andado no decorrer de boa parte da nossa semana, por lugares onde a benção de Deus nunca vai nos alcançar? Nos lugares de corrupção e de pecado, a benção não te alcança.
2-) Deus está nas minorias e não nas maiorias. Na maior parte dos textos bíblicos, onde há divisão de segmentos de pessoas, Jesus está com as minorias. A minoria que serve a Deus, é neste grupo que o cristão deve estar. O caminho da santidade é estreito e poucos estão nele. A maioria não pratica o bem, a maioria não paga impostos, a maioria não respeita o casamento e a família. 
3-) Persistência, perseverança são atributos indispensáveis para uma vida cristã vitoriosa. O cristão deve perseverar no lugar e na atitude orientados por Deus. Insista no seu casamento, no seu trabalho. Dos 500, apenas 120 persistiram em oração. Tem que ter opinião para manter o compromisso de obedecer Jesus. Não se desespere se a tua oração demorar para ser atendida. Deus responderá, com certeza. Não se canse de esperar no Senhor. 
4-) Mesmo entre os cristãos existe um grupo que se aproxima de Deus e tem outro que se afasta de Deus. Tem pessoas que se dizem cristãs, mas estão se perdendo em teologias que são apartadas da Palavra de Deus. Tem crente que poderá ir para o inferno, tem pastor que não será salvo. As pessoas normalmente se afastam sem se perceberam que a distância que impede uma relação íntima com Deus.  
Devocional 
A Igreja de Corinto está contaminada por práticas que se distanciaram dos ensinamentos cristãos. Uma das atividades corrompidas é a ceia do Senhor, por isso Paulo escreve à igreja renovando explicações sobre vários temas, entre eles, a Santa Ceia. 
Uma questão destacada pelo Pastor Jairo Ishikawa, que dirige o culto desta noite, é a necessidade do cristão fazer um auto exame de consciência a fim de ser detectada a necessidade de pedir perdão e promover a reconciliação entre os irmãos em Cristo.  Esta é uma condição para participar da Ceia. 

Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.
Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
1 Coríntios 11:23-27