Hoje o Pastor Jairo Ishikawa narra um episódio que não está descrito na bília. A história se dá em Atenas, capital da Grécia, por volta do ano de 600 aC. Nesta época acontece uma peste e muitas pessoas morrem. Os atenienses, altamente idólatras, se voltam aos seus deuses, com clamor e orações, mas a epidemia permanece.
Então uma sacerdotisa, chama Nícias, seu discípulo, que vai às autoridades de Atenas, para dizer que "há um deus ainda para ser apaziguado." A sacerdotisa havia orientado Nícias a instruir os governantes que deveria ser procurado Epimênedes , que morava em Creta e acreditava em um deus único.
Epimênedes chegou em Atenas e surpreendeu-se com o número de deuses cultuados. É dele a frase: "é mais fácil encontrar deuses em Atenas, do que homens." Nícias replica com outro ditado: "com a mesma facilidade que se tira uma pedra da pedreira, surge deuses em Atenas." A cidade importava deuses dos povos vizinhos.
Epimênedes, então disse: "talvez seja esse o vosso problema: há muitos deuses." Epimênedes soube então da peste e pediu alguns recursos: ovelhas brancas, pretas e que estivessem famintas; pastores; e, por último, pedreiros com suas ferramentas, argamassas e pedras. Com todo o material reunido, chamou a atenção do povo e propôs três suposições:
A primeira suposição: "existe um deus, cujo nome não conhecemos e que não está representado em nenhum dos altares existentes".
A segunda: "esse deus é bastante poderoso e suficientemente bondoso para curar esta praga".
A terceira suposição: "um deus poderoso e bondoso, será também misericordioso para nos favorecer em nossa ignorância, se humildemente a reconhecermos".
Epimênedes solta as ovelhas e pede que os pastores as observem depois da oração dele. Epimênedes pediu ao deus desconhecido que entre as ovelhas que saíssem a pastar, escolhecesse aquelas que se deitassem na relva, estas lhe seriam sacrificadas. No local onde as ovelhas se deitaram, foi construído um altar. Em cada altar, foi inscrito o nome "agnosto theo - ao deus desconhecido". No dia seguinte a epidemia começou a ceder.
Houve festa e orações ao deus desconhecido, mas com o tempo o povo esqueceu do ocorrido e continuou na idolatria dos seus milhares de deuses. Até que alguns idosos, lembraram-se dos memoriais em ruínas e reconstruíram apenas um, para que ficasse marcado o altar do "deus desconhecido". 600 anos depois, o apóstolo Paulo passou por Atenas para pregar as boas novas, a mensagem de Jesus Cristo e referiu-se ao memorial. O fato está contato em Atos dos Apóstolos.
E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam.
E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
E tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas?
Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isto
(Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes, de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir alguma novidade).
E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
Atos 17:16-22
Atenas, mesmo sendo um centro cultural mundial e uma cidade dedicada tão fervorosamente à religiosidade, ainda vivia na ignorância porque não conhecia o único deus verdadeiro.
O Pastor Jairo analisa que nos dias de hoje ainda é assim, até entre os que conhecem a mensagem de Jesus Cristo, sua vida, o sacrifício e o plano da salvação dos homens. Contudo, vivemos em tempos de ignorância.
1- A adoração e culto que se baseiam na ignorância sincera têm tempo de validade limitado diante do Deus verdadeiro, que de uma maneira ou outra, sempre se revela ao homem. A oração de Epimênedes ainda é válida. Temos que reconhecer a nossa ignorância para nos aproximarmos de Deus.
2- O Evangelho de Jesus Cristo é a única arma que faz desabar os muros da ignorância acerca do Deus vivo. O evangelho de Jesus não é o evangelho da prosperidade, não é a teologia dos milagres. Cristo até faz milagres, mas o seu evangelho é o do arrependimento. Nós continuamos marchando com bíblia debaixo do braço, sem transformar nossas vidas, sem destruir nossos preconceitos e renovar nossa mente. Precisamos nos voltar para o evangelho. Dentro da igreja é muito fácil ser crente, devemos ser fora da igreja. Na igreja temos que ser amigos.
3- A ignorância não poderá ser usada como argumento e nem como atenuante no dia do acerto de contas diante do Deus vivo. Cada um prestará conta dos próprios atos. O pai e a mãe não prestarão conta dos atos de seus filho. E nem o filho prestará contas pelo pai e mãe. Deus te perguntará o que você fez com o conhecimento a respeito de Cristo que você obteve.
A mensagem deste evangelho tem causado três reações diferentes:
a-) incredulidade e zombaria - dos que não acreditam.
b-) abstinência e procrastinação - quando a pessoa aceita a mensagem, mas não toma nenhuma atitude, esta é adiada para "outro momento".
c-) fé e mudança - quando as pessoas permitem a mudança na sua vida. O objetivo de Jesus na sua vida não é te enriquecer ou te curar. Ele até faz isso porque tem misericórdia, mas a meta de Jesus na sua vida é transformar o seu caráter e os seus relacionamentos.
Devocional
Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei e darei louvores até com a minha glória.
Despertai, saltério e harpa; eu mesmo despertarei ao romper da alva.
Louvar-te-ei entre os povos, SENHOR, e a ti cantarei louvores entre as nações.
Porque a tua benignidade se estende até aos céus, e a tua verdade chega até às mais altas nuvens.
Exalta-te sobre os céus, ó Deus, e a tua glória sobre toda a terra.
Para que sejam livres os teus amados, salva-nos com a tua destra, e ouve-nos.
Deus falou na sua santidade; eu me regozijarei; repartirei a Siquém, e medirei o vale de Sucote.
Meu é Gileade, meu é Manassés; e Efraim a força da minha cabeça, Judá o meu legislador.
Moabe a minha bacia de lavar; sobre Edom lançarei o meu sapato, sobre a Filístia jubilarei.
Quem me levará à cidade forte? Quem me guiará até Edom?
Porventura não serás tu, ó Deus, que nos rejeitaste? E não sairás, ó Deus, com os nossos exércitos?
Dá-nos auxílio para sair da angústia, porque vão é o socorro da parte do homem.
Em Deus faremos proezas, pois ele calcará aos pés os nossos inimigos.
Salmos 108:1-13
Então uma sacerdotisa, chama Nícias, seu discípulo, que vai às autoridades de Atenas, para dizer que "há um deus ainda para ser apaziguado." A sacerdotisa havia orientado Nícias a instruir os governantes que deveria ser procurado Epimênedes , que morava em Creta e acreditava em um deus único.
Epimênedes chegou em Atenas e surpreendeu-se com o número de deuses cultuados. É dele a frase: "é mais fácil encontrar deuses em Atenas, do que homens." Nícias replica com outro ditado: "com a mesma facilidade que se tira uma pedra da pedreira, surge deuses em Atenas." A cidade importava deuses dos povos vizinhos.
Epimênedes, então disse: "talvez seja esse o vosso problema: há muitos deuses." Epimênedes soube então da peste e pediu alguns recursos: ovelhas brancas, pretas e que estivessem famintas; pastores; e, por último, pedreiros com suas ferramentas, argamassas e pedras. Com todo o material reunido, chamou a atenção do povo e propôs três suposições:
A primeira suposição: "existe um deus, cujo nome não conhecemos e que não está representado em nenhum dos altares existentes".
A segunda: "esse deus é bastante poderoso e suficientemente bondoso para curar esta praga".
A terceira suposição: "um deus poderoso e bondoso, será também misericordioso para nos favorecer em nossa ignorância, se humildemente a reconhecermos".
Epimênedes solta as ovelhas e pede que os pastores as observem depois da oração dele. Epimênedes pediu ao deus desconhecido que entre as ovelhas que saíssem a pastar, escolhecesse aquelas que se deitassem na relva, estas lhe seriam sacrificadas. No local onde as ovelhas se deitaram, foi construído um altar. Em cada altar, foi inscrito o nome "agnosto theo - ao deus desconhecido". No dia seguinte a epidemia começou a ceder.
Houve festa e orações ao deus desconhecido, mas com o tempo o povo esqueceu do ocorrido e continuou na idolatria dos seus milhares de deuses. Até que alguns idosos, lembraram-se dos memoriais em ruínas e reconstruíram apenas um, para que ficasse marcado o altar do "deus desconhecido". 600 anos depois, o apóstolo Paulo passou por Atenas para pregar as boas novas, a mensagem de Jesus Cristo e referiu-se ao memorial. O fato está contato em Atos dos Apóstolos.
E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam.
E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
E tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas?
Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isto
(Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes, de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir alguma novidade).
E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
Atos 17:16-22
Atenas, mesmo sendo um centro cultural mundial e uma cidade dedicada tão fervorosamente à religiosidade, ainda vivia na ignorância porque não conhecia o único deus verdadeiro.
O Pastor Jairo analisa que nos dias de hoje ainda é assim, até entre os que conhecem a mensagem de Jesus Cristo, sua vida, o sacrifício e o plano da salvação dos homens. Contudo, vivemos em tempos de ignorância.
1- A adoração e culto que se baseiam na ignorância sincera têm tempo de validade limitado diante do Deus verdadeiro, que de uma maneira ou outra, sempre se revela ao homem. A oração de Epimênedes ainda é válida. Temos que reconhecer a nossa ignorância para nos aproximarmos de Deus.
2- O Evangelho de Jesus Cristo é a única arma que faz desabar os muros da ignorância acerca do Deus vivo. O evangelho de Jesus não é o evangelho da prosperidade, não é a teologia dos milagres. Cristo até faz milagres, mas o seu evangelho é o do arrependimento. Nós continuamos marchando com bíblia debaixo do braço, sem transformar nossas vidas, sem destruir nossos preconceitos e renovar nossa mente. Precisamos nos voltar para o evangelho. Dentro da igreja é muito fácil ser crente, devemos ser fora da igreja. Na igreja temos que ser amigos.
3- A ignorância não poderá ser usada como argumento e nem como atenuante no dia do acerto de contas diante do Deus vivo. Cada um prestará conta dos próprios atos. O pai e a mãe não prestarão conta dos atos de seus filho. E nem o filho prestará contas pelo pai e mãe. Deus te perguntará o que você fez com o conhecimento a respeito de Cristo que você obteve.
A mensagem deste evangelho tem causado três reações diferentes:
a-) incredulidade e zombaria - dos que não acreditam.
b-) abstinência e procrastinação - quando a pessoa aceita a mensagem, mas não toma nenhuma atitude, esta é adiada para "outro momento".
c-) fé e mudança - quando as pessoas permitem a mudança na sua vida. O objetivo de Jesus na sua vida não é te enriquecer ou te curar. Ele até faz isso porque tem misericórdia, mas a meta de Jesus na sua vida é transformar o seu caráter e os seus relacionamentos.
Devocional
Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei e darei louvores até com a minha glória.
Despertai, saltério e harpa; eu mesmo despertarei ao romper da alva.
Louvar-te-ei entre os povos, SENHOR, e a ti cantarei louvores entre as nações.
Porque a tua benignidade se estende até aos céus, e a tua verdade chega até às mais altas nuvens.
Exalta-te sobre os céus, ó Deus, e a tua glória sobre toda a terra.
Para que sejam livres os teus amados, salva-nos com a tua destra, e ouve-nos.
Deus falou na sua santidade; eu me regozijarei; repartirei a Siquém, e medirei o vale de Sucote.
Meu é Gileade, meu é Manassés; e Efraim a força da minha cabeça, Judá o meu legislador.
Moabe a minha bacia de lavar; sobre Edom lançarei o meu sapato, sobre a Filístia jubilarei.
Quem me levará à cidade forte? Quem me guiará até Edom?
Porventura não serás tu, ó Deus, que nos rejeitaste? E não sairás, ó Deus, com os nossos exércitos?
Dá-nos auxílio para sair da angústia, porque vão é o socorro da parte do homem.
Em Deus faremos proezas, pois ele calcará aos pés os nossos inimigos.
Salmos 108:1-13