28 de outubro de 2014

Evangelho em Movimento #4 - CAMINHOS

Decisões precisam ser tomadas todos os dias, em todas as áreas. Qual caminho a seguir? Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve. Que tal mirar-se em Jesus?

21 de outubro de 2014

Em quem devo votar ? - 2º Turno

Esta chegando novamente o dia em que nos vamos ter que chegar numa urna e escolher alguém para votar. Agora é o segundo turno. Essa é novamente a grande pergunta: Como escolher em quem votar?

Nessa reflexão queremos identificar instruções bíblicas para esse importante dever de cidadania.

7 de outubro de 2014

Evangelho em Movimento #3 - IBPAZ Coxipó

Evangelho em Movimento é uma série de meditações bíblicas que buscam aproximar o discurso da prática, em se tratando de Cristianismo. 

Quanto mais intensamente o Evangelho fizer parte das nossas idas e vindas diárias, quanto mais a prática cristã se manifestar em nosso cotidiano, mais nos aproximaremos daquilo que Cristo espera de nós.

Confira abaixo o #3 vídeo desta série:




1 de outubro de 2014

Evangelho em Movimento #2 - IBPAZ Coxipó

Evangelho em Movimento é uma série de meditações bíblicas que buscam aproximar o discurso da prática, em se tratando de Cristianismo. Quanto mais intensamente o Evangelho fizer parte das nossas idas e vindas diárias, quanto mais a prática cristã se manifestar em nosso cotidiano, mais nos aproximaremos daquilo que Cristo espera de nós.






29 de setembro de 2014

EM QUEM VOTAR?


Esta chengando o dia em que nos vamos ter que chegar numa urna e escolher alguem pra gente votar. Essa é a grande pergunta como escolher em quem votar?
Nessa reflexão queremos lhe dar alguns conselhos para essa importante tarefa.

26 de setembro de 2014

Evangelho em Movimento #1

Evangelho em Movimento é uma série de meditações bíblicas que buscam aproximar o discurso da prática, em se tratando de Cristianismo. Quanto mais intensamente o Evangelho fizer parte das nossas idas e vindas diárias, quanto mais a prática cristã se manifestar em nosso cotidiano, mais nos aproximaremos daquilo que Cristo espera de nós.






23 de setembro de 2014

ESPELHOS (mensagem completa) - IBPAZ Coxipó

Quem eu penso que sou? Quem as pessoas imaginam que sou? Quem Deus sabe que sou? Quem Deus espera que eu seja? Excelentes perguntas para se fazer diante de um espelho.

18 de setembro de 2014

ESPELHOS - IBPAZ COXIPÓ

ESPELHOS

Quem eu penso que sou? Quem as pessoas imaginam que sou? Quem Deus sabe que sou? Quem Deus espera que eu seja? Excelentes perguntas para se fazer diante de um espelho...


10 de setembro de 2014

RESSIGNIFICAR

“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Co.5:17 N.V.I.)
“Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2Co.5:17 T.R.A.)
INTRODUÇÃO
Jesus veio a este mundo com uma missão claramente estabelecida. Ele tinha algo a fazer, um legado a nos deixar. Ao final da história narrada nos Evangelhos, se tem uma coisa que fica muito claro ao leitor é que tudo o que Ele fez e disse, cada gesto, cada ensino, tudo obedeceu a um rigoroso planejamento, de modo que tudo se completasse na cruz. Cada palavra dita por Jesus, seja na intimidade de uma conversa particular ou diante das multidões atônitas, fazia parte de um plano minucioso que tinha por objetivo oferecer salvação aos homens. Vejo pois, a missão de Cristo na Terra, planejada e executada segundo duas dimensões distintas:
A Dimensão Sacrificial:
O Apóstolo Paulo nos ensina em Rm.3:23 que “todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus”. Paulo segue ensinando que, segundo a Lei de Deus, “o salário do pecado é a morte” (Rm.6:23). João, o Batista, ao ver Jesus pela primeira vez, reconheceu nEle essa missão sacrificial quando exclamou: “Eis aí o Cordeiro de Deus” (Jo.1:36). Assim, entendemos que, em primeira instância, Jesus veio ao mundo como Varão Perfeito, como Cordeiro imaculado e sem pecado, apto e pronto para Se oferecer em sacrifício pelo pecado dos homens. À semelhança do cordeiro sacrificado nos altares do judaísmo por séculos, Jesus morreu em meu lugar, em expiação ao meu pecado. “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida...” (Jo.17:10)
A Dimensão Pedagógica:
Sendo o sacrifício de Jesus uma ação definitiva, cujo efeito perdura por todas as gerações, era necessário deixar também um legado instrutivo. Era preciso que homens fossem capacitados a transmitir o ensino do Evangelho, do sacrifício substitutivo às gerações vindouras. Daí, a necessidade da missão de Jesus assumir também uma missão Pedagógica. Ele nos fez salvos, mas também nos fez mestres, ensinadores, multiplicadores da informação. Através do registro escriturístico e da capacitação do Espírito Santo, Ele nos ensina e nos envia a ensinar. “...o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” (Jo.14:26)
E é exatamente por conta da dimensão Pedagógica da missão de Jesus que Ele falou a tanta gente; foi para ensinar seus apóstolos e para que estes nos ensinassem, que Jesus pregou e fez inúmeras demonstrações práticas de seus ensinos. E o ensino dele foi altamente impactante em sua geração: Mestres daqueles dias ficavam atônitos e maravilhados pela profundidade dos ensinos e pela autoridade com que falava. Sei que grande parte desse impacto revolucionário das palavras de Jesus se deve ao contexto político e social daqueles dias bem como aos espetaculares milagres que Ele executava à medida em que ensinava, mas creio também que Jesus impactou os formadores de opinião de sua época porque mais do que repetir ensinos antigos, repercutir idéias já desgastadas pelo tempo e pela prática, Jesus trazia novidades. Ele falava de modo a surpreender seus interlocutores. E a surpresa se dava porque Ele dava novos significados a valores antigos; Jesus lia a mesma Lei de Moisés que os religiosos liam, mas o fazia por uma perspectiva diferente. Enquanto o fariseu lia as Escrituras com os olhos de quem julga, Jesus lia com olhos de quem ama. O fariseu lia as Escrituras e dela retirava condenação; a mesma Lei lida por Jesus produzia perdão, misericórdia, amor.
Essa foi, aliás, a razão pela qual Jesus condenou a religião e os religiosos com tanta veemência. Jesus nunca aprovou religiosos que se baseavam na Palavra de Deus para trazer peso e condenação aos homens, a quem chamou, solidariamente, de pobres e oprimidos. Jesus nunca aprovou a leitura meramente jurídica do texto mosaico. Mas, em sua missão pedagógica, Jesus tratou de RESSIGNIFICAR os elementos da Lei. E “ressignificar” é isso: Dar novo sentido, novo significado a conceitos anteriormente descritos e entendidos. Jesus foi um revolucionário porque, em benefício dos homens, mudou o sentido de alguns conceitos que feriram os interesses dos poderosos de sua época.
Vejamos alguns termos e conceitos que, a parir de Jesus, ganharam novo significado:
1) HUMILDADE
Antes de Jesus, humildade era apenas uma tolice. Que sentido havia em o maior se prostrar diante do menor? Qual a relevância de um patrão se preocupar com o bem estar de um empregado? Que valor existe em colocar-se em pé de igualdade e não superioridade diante dos outros? A sociedade sempre nos ensina o valor da superioridade. Jesus quebrou esse paradigma dizendo: “Pois aquele que entre vocês for o menor, este será o maior" (Lc.9:48). E Ele ensinou isso porque isso também praticou: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fp.2:5-8)
2) MISERICÓRDIA
Antes de Jesus, misericórdia era apenas sinal de fraqueza. Que valor há em não aplicar ao condenado a pena cabível? Quem efetivamente cometeu um crime não precisa ser punido? O culpado não merece o castigo? Se merece, porque não aplicar tal castigo? Jesus calou e desramou os que queriam apedrejar a mulher adúltera. A ela, Jesus deu misericórdia. E não apenas a ela, mas a todos os que pecaram, pois a todos perdoa, a todos abraça, independente dos pecados que tenham cometido. Jesus dá novo significado à misericórdia, pratica-a e exige que seus filhos também a pratiquem.
3) SUCESSO
Antes de Jesus, sucesso era algo relacionado simplesmente à aprovação dos homens. O ensino de Jesus nos leva a um grau superior de entendimento, pois que vantagem há em agradar aos homens se desagradarmos a Deus? (Gl.1). Em Cristo percebemos que “Sucesso” de verdade não é apenas ganhar dinheiro, galgar posições, obter aplausos dos homens. Ele não agradou os homens e o “Sucesso” de sua missão, em última instância, levou-O à cruz e à morte. Talvez seja este o seu problema, confundir sucesso com dinheiro. Na vida de muitos o dinheiro tem sido sinônimo de fracasso e destruição.
4) VIDA
“...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo.10:10). Antes de Jesus, vida era apenas um fato biológico. Ele deu novo significado à palavra Vida, agregando a ela o conceito de eternidade. Homens e bichos, todos lutam pela vida, mas os homens gastam a vida obtida em uma existência absolutamente sem sentido, sem propósito, sem legado.
Vi pela internet uma jovem norte-americana que sofre de obesidade mórbida extrema. Com mais de trezentos quilos, ela não tem uma vida normal. Não se movimenta, vive em uma cama...nesta semana ela declarou, chorando: “Eu não vivo, eu apenas existo.”
Não gaste sua vida apenas passando por ela, apenas existindo. Encontre vida, um novo significado para esta vida, em Jesus.

CONCLUSÃO:
Talvez seja hoje o tempo de você dar NOVO SIGNIFICADO à sua vida. Algumas pessoa, quando se encontram com Jesus, têm a nítida impressão de que, até aquele dia, viveram uma vida pela metade. Muitos se angustiam e têm a nítida sensação de que está faltando alguma coisa, de que a vida não está completa. Até mesmo aqueles que conquistaram posições de destaque na sociedade ainda se percebem incompletos...É a típica sensação de quem precisa buscar novos significados para a existência.
Mesmo no âmbito daqueles que já se encontraram com Jesus e com Ele gozam de uma vida feliz e eterna, às vezes “bate” a angústia e a sensação de “incompletude” (existe essa palavra?) e elas se perguntam: “O que está faltando”?

É bem possível que, tanto em um caso como em outro, o problema esteja na definição das palavras-chaves da vida. Como você tem definido “Vida”, “Felicidade”, “Tristeza”, “Inimigo”, “Sonho”, “Perdão”...e todos aqueles valores que dão sentido à sua existência? Suas definições passam pela significação que os homens dão ou você prefere usar o “ressignificado” proposto por Jesus?

26 de fevereiro de 2014

Vida pela Graça não é vida sem graça.

Graça é dom sobrenatural, concedido por Deus como único meio de salvação. É favor não merecido, é dádiva não paga, é dom gratuito de Deus ao homem num encontro transformador em que a criatura humana é restaurada à sua condição original de amigo próximo de Deus. Pela graça, Deus confere ao homem a participação na vida divina fazendo-o Seu filho adotivo. Ninguém é salvo sem receber a graça de Deus. SETE expressões fundamentais para se entender a graça e seus resultados:


1) Se manifestou salvadora: Não foi o homem que buscou a Deus. A busca pela salvação não começou por decisão humana, mas por decisão de Deus.

2) Educando-nos: A graça, uma vez recebida, produz libertação através da educação. É pelo conhecimento recebido pela gratuita educação de Deus que o homem conquista o poder de transformar sua vida. Jesus disse “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertara”.

3) Presente século: A graça de Deus é contemporânea aos fatos da vida humana. Não é para o amanhã e muito menos para o ontem. A graça salvadora de Deus é para hoje. Não espere, porque amanhã pode ser tarde.

4) De modo sensato: A graça de Deus e o conhecimento da verdade que ela nos proporciona, garantem condições para que vivamos com sensatez e bom senso.

5) De modo justo: A prática da justiça e da correção é característica básica, fundamental da vida de toda pessoa alcançada pela graça de Deus. Vivemos dias que não se pratica mais a justiça, o Reverendo Hernandes Dias Lopes disse “como cristão devemos viver pelo que é certo e não pelo que dá certo”.

6) De modo piedoso: É expectativa de Deus que quem recebe graça seja alguém disposto a também oferecer graça o próximo. Quem recebe perdão, perdoa. Quem recebe bênção, abençoa. Quem recebe a piedade de Deus tem a obrigação de ser piedoso com o próximo.

7) Aguardando: É também de Deus e de graça, que recebemos o dom da esperança em dias de eterna felicidade e paz. É Deus quem nos capacita a pacientemente aguardarmos o dia da vitória final. É Deus quem nos faz suficientemente fortes para superarmos as barreiras do dia-a-dia e chegar vitoriosos, à Terra Prometida.

Evangelho é vida pela graça, não vida sem graça.

17 de fevereiro de 2014

Incredulidade, origens e resultados.

O homem é um ser crédulo por natureza. Por força de berço e de instinto, o homem crê. Fácil perceber isso observando uma criança. Ela acredita, sempre! Diga a ela que em todos os natais vem um velhinho barbudo e de roupa vermelha, viajando em uma carroça voadora que chamam de “trenó”, puxada por renas que, estranhamente, também têm a capacidade de voar... Diga a ela que esse velhinho entra na casa de todo mundo, até daqueles que não têm chaminé, e deixa um lindo presente para as crianças que foram obedientes...qual é a reação da criança? Ela crê nessa história, por mais absurda e ilógica que possa parecer!

Diga a esta mesma criança que, meses depois do velhinho do Natal, vem um coelho (que não bota ovo nenhum) e deixa ovos de chocolate nas janelas, nas caixas de correio e atrás das portas das crianças... mesmo diante de uma tonelada de indicações de que a história não é verdadeira, a criança crê. E crê por várias razões: Crê (1) porque confia cegamente na pessoa que lhe traz a notícia, crê (2) porque o resultado da história lhe traz muita satisfação, (3) crê porque ainda não aprendeu que pessoas mentem e mentem descaradamente, despudoradamente!

A mentira é algo que o ser humano aprende pela observação, pela universalidade (todos mentem!) e pela prática. A vida dessa criança vai evoluir e, cedo ou tarde, ela vai saber que Papai Noel não existe, que coelhinho da páscoa é uma lenda capitalista, vai aprender que mesmo as pessoas em quem ela mais confia mentem para ela e vai, inevitavelmente, também aprender a mentir. E quando aprender a mentir, terá lamentavelmente perdido a fé e a capacidade de crer.
 
Pronto! Temos aí, devidamente formado, mais um incrédulo a se somar à multidão de pessoas que caminharão vivendo o desconforto existencial da falta de fé. Nós que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, nós que trazemos por natureza a infinita capacidade da fé, ao mesmo tempo em que adquirimos conhecimento da vida, perdemos a fé. À semelhança de Adão, nosso pai ancestral, quando a vida nos apresenta o fruto da árvore do conhecimento do bem E do mal, começamos a perder nossa identidade com o Sagrado. Deixamos de ser “crianças” e alçamos ao status de homens e mulheres “cheios” de “conhecimento”, de “sabedoria”. E tão incrédulos quanto incrédulos eram os contemporâneos de Jesus, passaremos a conviver com o problema da incredulidade: temos a fé em nosso DNA, mas aprendemos a não crer. 
 
E como aqueles, passamos a viver a interminável busca de algo no qual possamos crer. Algo que nos explique os inexplicáveis da vida através da fé desaparecida, perdida, extinta em nós pela “verdade”. Continuamos, como crianças perdidas no meio das mentiras e verdades presentes na História, buscando uma na qual possamos crer. Por mais que venha vestida em mantos vermelhos, arrastadas por estranhas carruagens voadoras, nós adultos também voltamos a crer.
 
Veja, por exemplo, as milhares de tradições religiosas do nosso século: Há templos dedicados aos macacos, às vacas, a fantasiosos ídolos de pedra! Há sistemas religiosos complexos baseados na existência de uma erva que produz um louco “barato”! Há pessoas crendo em explicações das mais malucas, baseadas em argumentos ainda mais loucos! Mas, crêem. Crêem porque afinal, precisam instintivamente crer em alguma coisa!

Aí, um belo dia, a Verdade (assim mesmo...com V maiúsculo!) aparece e os homens não crêem! Deus, o Verdadeiro Deus se revela, apresenta provas incontestes de Sua Verdade e, mesmo assim, os homens não crêem! Entre a Verdade do Filho do Homem e as mentiras da religiosidade maluca dos homens, eles preferem suas fantasias! Que loucura, meu Deus!

Vejam o povo hebreu fugindo do exército egípcio: Deus faz o Mar Vermelho se abrir! Imagine você a cena! Um mar se abrindo, você passando a pé pelo meio das águas e o exército que te persegue sendo engolido atrás de você! Como não crer em um Deus que te faz isso? Como não crer em um Deus que te aquece com uma inegável coluna de fogo todas as noites no Deserto do Sinai? Como não acreditar no maná, comida que literalmente cai do céu todas as manhãs? Ainda assim, ainda que o Verdadeiro Deus tenha se mostrado de forma tão real, a maioria daqueles que lá estavam preferiram não crer e morreram no deserto.

Veja os dias de Jesus: Os evangelhos mostram a fama de Jesus se espalhando pelo Oriente e pelo Ocidente por causa dos espantosos milagres que Ele fazia! Pessoas sendo curadas aos milhares, e curadas das mais diversas modalidades de males incuráveis! Pão sendo multiplicado diante dos olhos de todos! “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?!!” O próprio diabo, diante do testemunho ocular das pessoas, muitas vezes reconheceu a divindade de Cristo e, mesmo assim, os homens seguiam não crendo!

Uma incredulidade teimosa, uma falta de fé que não cede, não “arreda pé” mesmo das mais assombrosas evidências de Verdade! Não lhe parece irritante isso? Nós, crentes do século XXI, que não vimos nem uma nesga de tantos milagres relatados na Bíblia, desejamos e buscamos todos os dias um “milagrinho” simples, pequeno, uma amostra miúda e dificilmente conseguimos! Não nos irrita olharmos para a “fartura” de milagres dos tempos bíblicos em contraponto com a incredulidade daqueles homens? Não nos dá uma vontade de entrar em uma máquina do tempo e baixar lá na Jerusalém do século I e sair dando sopapos naqueles incrédulos? Cooooomo vocês não crêem neste Jesus? Não está na caaaaara que Ele está falando a verdade? Cooooooomo vocês ainda preferem acreditar no fariseu que mente tanto???

Calma! Não se irrite com a falta de fé. O próprio Jesus lidou e se viu obrigado a conviver com isso. Veja Jo.12:37-50. Olhando para este texto, e tão somente para o texto, e crendo que esse registro é uma partícula da palavra da Verdade que o próprio Deus endereçou a nós, observe:

       1) A capacidade de crer é dom de Deus. A fé inata ao ser humano nasce em Deus e sem uma ação direta de Deus sempre será mais fácil acreditar nas mentiras humanas do que nas Verdades reveladas por Deus através da obre de Cristo. (v.40)

  2) Assim como a criança crê no chocolate do ovo porque este lhe parece doce e agradável, nós também preferimos crer mais nas mentiras que nos dão algum conforto do que nas verdades que nos exigem mudanças mais profundas. (v.42)
  
       3) A fé em Jesus obriga todo crente a abandonar as antigas práticas mundanas e dedicar-se a uma vida renovada, iluminada pela Verdade do Evangelho (v.46).

    4) Ao optar pelas mentiras do falso conhecimento humano, ainda que diante das inegáveis demonstrações da Verdade de Jesus, todo homem atrai para si a condenação ao eterno distanciamento de Deus, a definitiva separação entre Criador e criatura (V.48).

26 de janeiro de 2014

Armadura de Deus

Uma igreja de ataque e não exclusivamente de defesa. A igreja, como herdeira do Senhor dos Exércitos, tem obrigação de enfrentar o inferno. A armadura de Deus é uma arma de defesa, mas também de ataque.
O foco da carta de Efésios - 6:10-17 - é a vida da Igreja. Eis o texto escrito por Paulo:
"Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder.
Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.
Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.
Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça
e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.
Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno.
Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus."
Efésios 6:10-17
Na visão paulina revelada nesta belíssima epístola, a igreja é a nova família de Deus, uma colônia onde Ele estabeleceu uma amostra da unidade e dignidade renovada da raça humana pela graça de Cristo Jesus.
A Igreja é como um posto avançado da misericórdia do Pai em um mundo tenebroso (Ef. 5:3-17), buscando e aguardando a redenção final, que se dará no dia da volta do Senhor.
Expostos os perigos e os desafios a serem enfrentados neste mundo, Paulo apresenta no texto base deste estudo o ferramental necessário para que a Igreja permaneça firme, capacitada e protegida para percorrer todo o caminho, chegando ao dia final como vitoriosa em Cristo.
Esse ferramental é descrito como sendo uma armadura e isso revela a semelhança entre o cristão e um soldado enfrentando inimigos poderosos em uma terra distante, estranha e perigosa.
Observe que a armadura completa engloba não apenas instrumentos de defesa, mas também armas de ataque.
I. A "luta" ou a "guerra" de que trata esse trecho da carta, refere-se ao ambiente espiritual. O inimigo do cristão não é representado por pessoas, nem mesmo por aquelas que nos afrontam. O inimigo, de fato, se apresenta como principados e potestades espirituais. Paulo está falando do inferno, dos demônios que dominam esse mundo e que armam ciladas para a derrota dos santos. É um equívoco lutarmos contra pessoas; o próprio Cristo nos avisa quanto a esse fato, ensinando-nos a orar pelas pessoas que nos perseguem, pois na verdade não são elas as nossas inimigas, mas o diabo. (Mt 5:44)
ENTENDENDO A ARMADURA DE DEUS
1-) Conhecimento da Verdade
2-) Prática da Justiça
3-) Paz de Espírito
4-) Disposição em anunciar o Evangelho
5-) Consciência da Salvação
II. O conhecimento da verdade, a prática da justiça, a paz de espírito, a disposição em anunciar o Evangelho, a consciência da salvação e a fé em Jesus são os atributos cristãos que Paulo compara aos elementos de uma armadura. Revestidos de tais elementos, o cristão estará totalmente preparado para resistir a quaisquer investidas satânicas.
III. Revestidos dos elementos da armadura de Deus, o cristão transitará em vitória pelo deserto da Terra, fortalecendo-se diariamente através da prática da oração, da vigilância constante, da perseverança na fé e na comunhão entre os santos. (Ef. 6:18)
Num determinado trecho, Paulo menciona o "dia mau" (v13). Esse é o dia (ou os dias) em que as hostes malignas conspiram contra a nossa paz. Tais "dias" parecem acontecer com uma frequência constante, e isso é assustador. Mas façamos como o salmista, elevando diariamente os olhos e contemplando o socorro que vem do alto (Sl. 121:1-2). Não há um soldado que percorra o campo de batalha sem seu aparato de guerra. Não pode haver cristão vencedor sem a armadura de Deus ensinada por Paulo aos de Éfeso.
Devocional
O Pastor Jairo Ishikawa falará no culto de hoje sobre batalhas e o texto de inspiração para a devocional é o Salmo 46. `um salmo muito utilizado nas batalhas militares.
"Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.
Por isso não temeremos, embora a terra trema e os montes afundem no coração do mar,
embora estrondem as suas águas turbulentas e os montes sejam sacudidos pela sua fúria. Pausa
Há um rio cujos canais alegram a cidade de Deus, o Santo Lugar onde habita o Altíssimo.
Deus nela está! Não será abalada! Deus vem em seu auxílio desde o romper da manhã.
Nações se agitam, reinos se abalam; ele ergue a voz, e a terra se derrete.
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura. Pausa
Venham! Vejam as obras do Senhor, seus feitos estarrecedores na terra.
Ele dá fim às guerras até os confins da terra; quebra o arco e despedaça a lança, destrói os escudos com fogo.
"Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus! Serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra. "
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura. Pausa"
Salmos 46:1-11

22 de janeiro de 2014

...e as portas do inferno não prevalecerão!

Esta é a primeira e praticamente única vez em que Jesus usa o termo “Igreja”, no Novo Testamento. Há uma citação em um outro contexto (Mc.18:17), mas ali Jesus refere-se à congregação local e não à Igreja que pretende fundar a partir de sua ressurreição.

No momento em faz tal declaração, Jesus está em pleno ministério, andando pela Galiléia e pelo norte de Israel. Está no chamado “Ano da Popularidade”, o segundo ano de Seu ministério, quando seus discursos impactantes acompanhados de milagres assombrosos, fez dEle uma verdadeira celebridade internacional. Os Evangelhos mostram a fama de Jesus correndo à Síria e ao Líbano.
Durante este tempo, Jesus passou a enfrentar duas “frentes” de oposição: De um lado, o poder político (domínio dos romanos) já percebia que sua fama crescente podiam transformá-lo em uma ameaça, já que o povo o aclamava como operador de milagres (saúde) e fornecedor de pão abundante (alimento); de outro lado, o poder religioso, representado pelos líderes do Judaísmo também começava a se sentir ameaçado por um homem que fazia duras críticas ao tradicionalismo religioso dos mestres que converteram o Judaísmo em um fortíssimo braço de dominação sobre o povo, já cansado de tanta opressão.

De um lado, o peso da dominação romana, com seus impostos, confiscos e leis. De ouro lado, o peso exercido pelos líderes de uma religião corrompida, cheia de interesses e ligações com o dinheiro e com o poder. Jesus não cobrava nada pelo pão, nada pelas curas e ainda proclamava um discurso libertador e revolucionário. Não demoraria muito até que o poder político se aliasse ao poder religioso que, juntos, tramariam sua perseguição, prisão e morte.

O povo que seguia a Jesus e até mesmo seus discípulos mais chegados demoraram para perceber a ameaça da conspiração infernal que aos poucos ia os cercando. Jesus sabia de tudo. Desde os primeiros questionamentos dos fariseus acerca de Seus ensinos, Jesus já percebia o início do movimento que tramaria Sua morte. O inferno já se movimentava no sentido de impedir que Jesus realizasse sua obra; desde a tentação no deserto, as potestades infernais exerciam sua oposição.

Desde muito cedo, portanto, as forças do mal já haviam determinado os alvos de sua perseguição: o alvo primário era Jesus. Ao longo de todo o Novo Testamento, vemos o inimigo se movimentando no sentido de desviar Jesus de seus objetivos. Todo o esforço infernal contra Jesus foi em vão. Ele terminou Sua obra, indo até a cruz e de lá à Páscoa da Ressurreição. Mas o inferno não parou de trabalhar; se não pôde deter Jesus, agora o inimigo foca seus esforços em seu alvo secundário: a Igreja deixada por Jesus.

O texto base da mensagem de hoje mostra claramente que Jesus, desde muito cedo, já sabia que o inferno trabalharia com afinco ao longo de toda a história para deter a Igreja. Por isso, Ele  nos fortaleceu com seu Espírito Santo. Em Jo.14 vemos Jesus delegando ao Espírito Santo a tarefa de fortalecer e capacitar a igreja a enfrentar a luta contra o inferno. Mas o conteúdo do versículo que lemos no início, revela partes importantes do projeto de Jesus no que diz respeito aos fundamentos existenciais da Igreja.

      1) Definindo IGREJA...
Fica claro desde o início, que Jesus não se referia a uma instituição, a um conjunto de prédios ou latifúndios; no projeto de Jesus, Igreja é o conjunto de pessoas que crêem nEle e que se comprometem com a mensagem contida em Sua morte. O contexto de Mt.16 revela um Jesus empenhado em preparar discípulos para a Sua morte e para o projeto que viria após ela. Igreja, pelo menos nessa frase de Jesus, não é placa na porta, não é CNPJ, não é catedral e nem mesmo um plano de atividades assistenciais. A Igreja Triunfante de Jesus é o conjunto de salvos, desde a fundação do mundo, que estarão “vestidos de branco” no Dia do Juízo. É a esta IGREJA que Ele se referiu.

2    2) A Igreja deve marchar contra o inferno e não o contrário.
No projeto de Jesus Cristo, a Igreja não assume, primariamente, uma posição meramente defensiva. Não é a Igreja que tem que “se defender” do inferno. Ao contrário, Jesus construiu uma Igreja que ataca o inferno; os demônios é que deviam temer os crentes e não o contrário!

O que temos visto, desde os tempos dos apóstolos são crentes “entrincheirados”, buscando defesa contra os constantes e crescentes avanços do inferno contra nossas casas e nossas igrejas (com i minúsculo!) Sim, eu sei que a Palavra nos dá muitas instruções sobre como nos defender do inferno. Paulo falou muito disso e outros apóstolos também, mas se voltarmos ao projeto inicial, perceberemos que Jesus fala, primeiro, de uma Igreja (com I maiúsculo) que avança constantemente e bate à porta do inferno para de lá arrancar as almas aprisionadas.

A realidade está aí, diante de nós e para a nossa vergonha: O inferno bate todos os dias à porta de nossos lares, através da pornografia televisiva, midiática, internética; o inferno está arrombando as portas dos nossos casamentos (nossos sim, de crentes, igrejas com i minúsculo) e destruindo lares usando os aríetes da traição conjugal, da mentira, do homossexualismo; o inferno está aí, atacando e paralisando igrejas (com i minúsculo) através do egoísmo, da falta de amor, do jogo de interesses, da “des-comunhão” dos santos (com igualmente minúsculo).

Jesus fundou a IGREJA TRIUNFANTE e a maioria das pessoas tem se contentado em fazer parte de uma igreja que nem em sombra reflete o plano original do Mestre.

3)      As portas do inferno se rompem mediante a ação da Igreja
Os calabouços do inferno estão repletos de almas aprisionadas pelo pecado, pela mentira, pelo engano e pela morte. Zilhões de condenados! Pessoas que seguem vivendo sem nem mesmo se darem conta da eterna prisão em que vivem. Seguem, a exemplo dos fariseus de Jo.8,  vivendo sem notar o peso dos grilhões.
Quando Jesus fala “as portas do inferno não prevalecerão” Ele está acionando uma Igreja verdadeiramente missionária, um exército de conhecedores da Verdade que não se contenta em habitar templos com ar condicionado e cadeiras estofadas, mas que MARCHA, que AVANÇA rompendo as defesas infernais, arrombando suas portas e libertando seus cativos.

Concluindo, precisamos tomar posição diante de Deus. A afirmação de Jesus soa-nos como um alerta: a qual grupo VOCÊ pertence? Você deseja fazer parte da Igreja (com I maiúsculo) ou vai se contentar em ser ou frequentar uma igreja (com i minúsculo) ?

Pr. Jairo Ishikawa
Igreja Batista da Paz do Coxipó